Total de visualizações de página

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A gente paga (dois)

Em matéria recente de tevê, a Associação Brasileira de Supermercados queixava-se de prejuízo anual do setor – algo superior a oitocentos milhões de reais – com as “investidas” de consumidores em produtos pelos quais não pagou.

As imagens mostravam furtos, estragos, comilança pelas seções.

As “perdas” eram pagas pelo consumidor regular com a remarcação de preços, admitiu a entidade.

Se a bomba arrebenta em bolso alheio, onde está o “preju” deles?

A gente paga (um)

Açougue, butique, supermercado.

Não importa onde compre carne em São Luís, a cada quilo pago o cliente leva pelo menos duzentos gramas de pele e gordura.

Ou seja: a cada cinco quilos, os espertalhões levam um, limpinho.

E como não é para fiscalizar o que não deve ser fiscalizado...

Cardápio indigesto

Péssima em serviços, São Luís sofre outro viés quanto a qualquer pretensão turística:

- a descomunal “esperteza” dos comerciantes de praia.

Três (maus) exemplos.

Na Litorânea, uma cerveja de qualquer marca não sai por menos de cinco reais e cinquenta. Uma peixada, sessenta. Um casquinho de caranguejo, treze.

Qualquer conta vem com o enxerto do famigerado dez por cento.

O turista paga?

Paga, não volta e sai falando horrores da cidade.

Até faquir

Nada como ter vintém em terra de ninguém.

A Cemar implantou protetores de postes, em concreto, ao longo da avenida Luís Eduardo Magalhães (sentido Cohafuma - Litorânea).

Os mondrongos ocupam quase a calçada inteira.

E espantam até faquir.