
Afinal, quantos estados podem dizer por aí ter bala na agulha para pedir e confirmar um empréstimo de R$ 1,5 bilhão, e logo no início do ano?
Com um dinheirão desses é legítimo afirmar: teremos São João e Natal gordos, e “magérrimo” foi apenas o Carnaval de passarela que São Luís não pode patrocinar porque não tinha um empréstimo à mão.
Aliás, a cor desse dinheiro deve perturbar o sono de vivos e fantasmas que povoam o La Ravardière.
A partir de agora, a Europa nos olhará com respeito; entraremos no exclusivo Facebook do Obama.
Pense na dinheirama e visualize estradas ladrilhadas com pedrinhas de brilhantes, doentes tratados a brioche e pão de ló, praias e esgotos limpos como cofres municipais.
Temos dez prêmios da virada e, portanto, não é hora de contas ninharias.
Pagaremos a conta, é evidente, mas pense positivo.
A menos que seja podre de rico, ninguém sorri ou faz festa sem boa cota de sacrifícios e artifícios.