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domingo, 21 de abril de 2013

O dadivoso



O ex-prefeito do Maranhão preso por peraltices com o dinheiro público estará a salvo, caso a joia de R$ 27 mil descoberta pela polícia tenha sido comprada para a mulher. 

Caso contrário, arranje melhor álibi com uma jiboia.

A teu lado



Ainda que um lado de São Luís se feche em cegueira e silêncio, não há como o outro lado finja normalidade a 50 assassinatos a cada mês.

Um lado conta. O outro desconta.

Um lado avisa. O outro improvisa.

Um lado corre. O outro não socorre.   

Um lado mata. Ambos, a nenhum nó desatam.

Até o próximo crime, a cidade contará o quê? 

Escassez de ambulâncias ou excesso de tolerância?

Pior que chiqueiros



A agonia é tanta com a falta de banheiros públicos em São Luís, que esquecem as rodoviárias do interior do estado. 

Ou chiqueiros em estado de putrefação, ou buracos onde nenhum monstro em desespero ousaria entrar

Esses locais não são certificados pela secretaria de Turismo, são?

Só um tantinho



Sinceramente, não me preocupa o que o ex-ministro José Dirceu vem fazer em São Luís nesta segunda-feira. 

É preocupante, sim, o quê e o quanto vai levar.

Leitura abundante



Na caça de leitores e fetichistas, vários jornais de São Luís passaram a investir em bundas. 

Não a sua, mas de belas mulheres que nasceram com a derrière maior que a vergonha e o juízo. 

E de segunda a segunda só o que elas têm de mais proeminente é garantia de espaço exclusivo na primeira página.

Se tal estratégia é válida ou não, eis bom assunto para um tratado.

Por enquanto, quem leva bundas por certo também leva, e com sobras, o que abunda nelas.

Boa leitura!  

Datas que matam



"Quando o português chegou / Debaixo de uma bruta chuva / Vestiu o índio / Que pena! / Fosse uma manhã de sol / O índio tinha despido / O português." 

Do 19 de abril, só restaram versos de Oswald de Andrade.

Nem é preciso lembrar.

Exceto nos livros escolares, jamais houve dia de índio.