As seguidas
apreensões de queijo não-fiscalizado produzem inquietação preocupante na
economia maranhense:
Por mais se perguntem, os técnicos não sabem responder se houve aumento
expressivo da bacia leiteira do Estado ou da fome de gatos e ratos?
Com 68 acidentes
de trânsito nos dez primeiros dias de maio, Imperatriz se credencia como única
cidade do Estado em condições de disputar o troféu “Eu bato melhor que você” com
São Luís. E em total pé de igualdade no acelerador.
Segundo arguto
observador do cotidiano imperatrizense, não há condutor na “Imperosa” – seja de
carro de mão, moto ou jegue – que não tenha feito curso de direção ofensiva no kartódromo
local.
Um casal de
maranhenses radicados no interior escolheu Paris para primeira viagem
internacional.
Ao chegarem à
cidade, o guia turístico debaixo do braço, aventuraram-se os dois pombinhos em
restaurante famoso pelos pratos ornamentados e preços elevadíssimos.
Sem domínio de
uma palavra no idioma de Moliére, e sem um tradutor por perto, o homem tranquiliza
a mulher:
- Deixa comigo!
O “esperto”
decide o pedido pela bela ilustração de uma das iguarias.
Depois de longa
espera, finalmente chega à mesa autêntico “manjar dos deuses”.
Com fome
exemplar, a mulher avança sobre a comida e, logo em seguida, reclama ao marido em
português explicito:
- Vem cá, tu me
traz nessa chiqueza toda pra comer pato choco?
A quem não
entendeu a decepção feminina, vai a dica.
Os viajantes têm
no quintal de casa criação extensa e elogiada dessas aves, sendo a mulher exímia
cozinheira.
O marido, é claro, pagou o pato no restante da curta temporada parisiense.
E continua a pagar, segundo as boas línguas do ramo.