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sábado, 12 de janeiro de 2013

Força gigante

As Forças Armadas são a instituição mais confiável do país, com 66% de aprovação popular, segundo pesquisa da ICJBrasil - Índice de Confiança na Justiça, da Direito GV.

O índice representa declínio de 9% de menções positivas em relação à última pesquisa (75%, em 2010), contudo o líder mantém folga confortável para o segundo e terceiro lugares: a Igreja Católica (56%) e o Ministério Público (53%).

A Polícia e o Judiciário têm 39% e estão à frente das emissoras de TV (35%).

O menor percentual foi atribuído aos partidos políticos: apenas 7%. Em 2010, chegaram a 21%.

As grandes empresas (46%), a imprensa escrita (46%) e o Governo Federal (41%) também foram relacionadas no levantamento.

A ICJBrasi ouviu 3.300 pessoas em oito estados que respondem por 55% da população.

Pernambuco e Bahia representaram o Nordeste.

Emergências emergentes

Não parece estranho que o Socorrão I careça de alimentos e o Socorrão II fique fora da lista dos necessitados?

A arrecadação chegou a uma tonelada de donativos, de vegetais a palhas de aço.

Sempre ingênua e maleável, a população sempre surpreende em misericórdia e solidariedade.

Após anos de fartura, algum fornecedor do Socorrão pediu socorro que não fosse em causa própria?

O material de limpeza pode ter bom uso: os gestores que afundaram os hospitais públicos de São Luís.

Qual será a próxima indecência ou – como rotulam – emergência?

O brejo, os sapos, os lapsos

O caos se alastra por São Luís.

Dezenas de condomínios de casas e apartamentos têm transtornos diários com a falta de esgotamento sanitário.

O lado mais visível da tragédia atinge a todos: esgotos estourados, saneamento urbano precário, vias interditadas e um rosário de reclamações que ninguém ouve.

Quem não conhece a charada atira a primeira pedra nas construtoras que viabilizaram o seu caríssimo “morar bem”.

A segunda e as próximas devem ter outra direção: a Caema.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Estado deixou de cumprir sua parte em acordo e não providenciou as redes de esgotamento previstas.

Como é comum nessa terra, todos lucraram, todos calaram – inclusive o agente financeiro.

Ainda por muito tempo você vai ter de engolir “sapos”.

Com o atual nível de inadimplência da empresa, é um milagre que os “sapões” de lá produzam um litro de água potável sequer.