
Aos sábados, não há folião que não se atire ao som da banda que concentra próximo ao seu bazar de indulgências, não há quem ali não morra em cigarros e bebidas superfaturados.
Aos sábados, não há quem não peça bênçãos ao monarca que, em nome da sobrevivência, jura inocência e fé aos santos de defronte.
Porque é sábado, ninguém quer lembrar se o viu dar esmolas.
E porque é Carnaval, o deixam passar em sacolas.
O procurem na segunda bem cedo. Antes que o galo cante, o encontrarão a cantar em dólar e euro.
Cada nota mais nova e forte que a outra.