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domingo, 10 de março de 2013

Santa, mas nem tanto

Santa Luzia do Paruá é a cidade mais violenta do Maranhão. 

Conhecesse São Luís a santa saberia: estamos mais próximos do Inferno de Dante que Bento XVI da aposentadoria; e ela, da sacristia.

E o quê tanto matam no Paruá que o santo daqui não possa contar e perdoar? 

Aulas, tempo ou quem muito fica a espiar?

Isso é que é um premium



Maranhão aparece como o segundo estado em número de mortes por arma de fogo no país.

Somadas as mortes por armas brancas, trânsito, fome, desnutrição, drogas e parto, somos o primeiro lugar disparado no país.

E olha que nem acresci os mortos de vergonha e curiosidade.

Cantando de galo



Ingressos para jogo de Zico e amigos a R$ 30 e R$ 40.

Em São Luís?

Vou esperar uma década e os 70 anos do homenageado, e ver se abaixaram a crista do “galo”.

R$ 30 e R$ 40?

Imagine se a pelada fosse contra os inimigos do Flamengo.

Dinheiro no cacho

Li neste sábado em jornal que o Maranhão vai receber R$ 337 milhões com os royalties do petróleo – quase R$ 100 milhões a mais do que citei aqui, ontem. 

Devagar com a notícia, para não se engasgar com o entusiasmo.  

Onde já não plantavam nem milho e feijão, agora, nem bananeira.

Amores em cinzas

A tolerância dos apaixonados ludovicenses é extasiante. 

Na próxima semana completa um mês que parte da Praça Gonçalves Dias veio abaixo com o dilúvio da Quarta-Feira de Cinzas e, até agora, nada de restauração do outrora festejado Largo dos Amores. 

Estivéssem à espera do poder público, do poeta não se conheceria um verso.