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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Nem um nem outro

Pesquisas e estatísticas no Brasil de nada adiantam, a não ser rechear relatórios de valor duvidoso. Que ninguém lê ou toma por base para providências.

Brasil, quarenta mil mortes por ano no trânsito.

Qual órgão faz algo para mudar essa realidade?

Milhões não têm onde morar e o que comer, milhões sem trabalho, milhares no trabalho infantil, na prostituição, no tráfico de drogas.

Não sabia? Procure nos relatórios.

Caso não saiba ler o que dizem e não dizem, não se desespere.

Quem os faz, também não.

A praia é outra

O Procon pode esperar sentado na Praia do Meio, e de puçá à mão, caso conte com as multas e melhoria de serviços da Tim, Oi e TVN.

Há anos as telefônicas, em especial, debocham de promotores e órgãos de defesa do consumidor. E o que acontece a elas? Nada, absolutamente nada.

Dinheiro farto e fácil, tornaram-se maiores que o país.

O Maranhão, então, é vintém furado.

Os spamtalhos

Espero há uma década as graças de milhares de e-mails recebidos e, com idêntica fé, devolvidos a quem quis tanto bem a destinatário anônimo. Sou eu o dito cujo.

Pediram-me quatro minutos, o dia seguinte, não sei de Jack Bauer que tenha esperado 24 horas mais.

Nossa Senhora, o Espírito Santo, o Buda da Sorte. Esse pessoal é mais íntimo aqui de casa que o feixe de contas a pagar.

Não houve promessa descumprida, terço não rezado, corrente que não reforçasse, menino sumido que não encontrasse.

Pediam-me envio a sei lá quantos destinatários? Mandei ao dobro, pelo menos.

Longe de mim ser tachado de estraga prazer da fé que move o mundo em rede.

O mundo tem fé?

Fé demais, e tempo medonho pra entupir a vida com todos os megas que céus e infernos, ressabiados, devolvem sem remetente.