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domingo, 10 de fevereiro de 2013

O cerco

A incidência de roubos e assaltos na Baixada Maranhense atingiu índice assustador, tanto faz ser Natal ou São João. 

E olha que magote daquele povo deixou a região rumo a São Luís. Cansou de esperar tempo bom que só dá as caras com lábia politiqueira

Quem tentou retornar para o Carnaval bateu de frente com filas intermináveis por chão e mar.

Ainda agorinha, sortudo era quem escapulia dali.

Não se asSUSte

Você pediria socorro ou pagaria por leito no Socorrão I?

O pescador

Sempre solitário, passava horas à beira-mar, o calorzão de São Luís tiquinho a tanto empenho.

Era pescador de técnica extravagante, diziam.

Atirava a linha e repetidas vezes a recolhia quase imediatamente. Em seguida, voltava a esticar o braço rumo à água.

Quem o visse assim logo pensaria num campeão de capturas ou um afobado. Nem uma coisa, nem noutra.

Durante anos “pescou” assim os seus cigarros de diamba, quase anônimo aos transeuntes, uma prosa sem fim com Iemanjá.

A rede e seus peixes

Os eleitores de Domingos Dutra (PT-MA) estão apreensivos com sua transferência para a “Rede”, o novo partido fundado por Marina Silva.

Magro com está, e adepto das greves de fome, o deputado tanto pode pular na rede, cair da rede ou deitar na rede, e não ter forças sequer para levantar fio do bigode.

Rede?

Talvez nem a ex-ministra saiba explicar o porque do nome.

Há quem jure, contudo, tratar-se de homenagem singela à Bahia.

E se Dutra tiver em mente rebatizar o partido como Puçá?