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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Marcou bobeira

Sabe aquele candidato do interior que espalhou o slogan “sem ele, nem eira e nem beira existiriam”?

Pois é! A justiça eleitoral fez as contas e concluiu: a candidatura dele também não.

É da sua conta

Quer que qualquer coisa não dê certo no país?

Então espere que a transformem em lei.

Tome a “Lei do Ventre Livre” como exemplo histórico.

Com o preço da cesariana, qual cidadão não nasce escravo da conta médica?

Você é livre pra fugir dessa situação, claro, mas antes faça o favor de pagar a consulta.

Em nome do Pai

Aconteceu em paróquia em São Luís.

Durante a missa o dedicado pároco troca os nomes dos paroquianos aniversariantes do mês com o dos mortos a quem os familiares queriam lembrar na celebração.

Mal-estar intenso e compreensível assomou a todos.

Concluído o ato, alguém lembraria:

Em missa anterior, o religioso trouxera a público a lista dos dizimistas em débito com a contribuição.

A bem da verdade, descobriram mais tarde, e tarde demais, o homem de Deus quis nominar os fiéis que mais se destacaram nas obras sociais da sua paróquia.

“Morto” linguarudo

“mortos” que continuam a penar por abrir demais o bico.

Mortinho da silva, Francisco das Chagas Feitosa não se contentou com o outro mundo, e quis retornar a este na condição de candidato a vereador.

Na fosse a teimosia, e providencial ajuda da justiça eleitoral, jamais teria descoberto a própria morte, certificada por insuspeito atestado de óbito.

Anulado o documento, o quase defunto providenciou outro: agora, uma certidão de renascimento na riqueza.

Nascido em Teresina e feirante em São Luís, o ex-morto vai gastar R$ 300 mil na campanha.

Francisco Feitosa ou nada aprendeu nas feiras do além, ou está disposto a sustentar a nova vida com roça de abacaxis e pepinos.

R$ 300 mil limpinhos na campanha, e logo com a pindaíba estampada nos rostos de postulantes a cargos eletivos e eleitores?

O “morto” arranje cova mais funda a essa dinheirama, senão os muito vivos irão infernizar ad infinitum o seu outrora tranquilíssimo jardim da paz – seja dia de feira, segunda-feira ou feriado.

Pensando bem, a câmara de vereadores não pode ser pior que a câmara mortuária, pode?