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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Chame o call center

Ou a matemática do consumidor piora a cada dia, ou a de certas empresas não para de melhorar.

A Cemar diz ter recebido 3.000 ligações com relatos de problemas elétricos após o dilúvio de quarta-feira em São Luís.

Salvo engano, a companhia não possui 3.000 equipes de atendimento no Estado. Parece lógico presumir:

Há quatro dias boa parte da capital tateia no escuro, ou procura vela e saída do sufoco.

Três mil ligações? Belo investimento no call center.

Nossa origem

Maranhão tem duas crateras formadas por meteoros.

Não se alegre.

Por enquanto, os cientistas ainda discutem se viemos de Marte ou Vênus.

Antes que nos chamem extraterrenos, há forte suspeita que sejamos apenas extravagantes.

A Veneza da pobreza

A “grande ideia”  teria emergido após o dilúvio de quarta-feira, e o ressurgimento de canais a céu aberto.

Sopram ao ouvido do prefeito: decrete São Luís a “Veneza do Nordeste”. 

Os “sopradores” apresentam motivo imbatível, segundo eles, para confiscar o título de Recife.

- Veneza e São Luís estão afundando, inexoravelmente!

E traíra?

Corre em Brasília piada na qual o deputado Domingos Dutra (PT-MA) é citado como motivo da desistência de Marina Silva ao nome do partido que lançará nos próximos dias. 

A denominação “Rede”, dada como certa, foi abolida por completo depois que a ex-ministra do Meio Ambiente soube da observação:

- Que diacho de Rede é essa que só pega piaba?

Brejo das cruzes

Eficiência é isso!

Um residencial localizado no Planalto do Vinhais II, também com acesso pelo Altos do Calhau, teve esgoto estourado pelo menos uma dezena de vezes desde 2012. 

A Caema e seus “sapos” estiveram lá em nove ocasiões. Fizeram remendo rapidíssimo e com curativo gasto. Agora em 2013, nem isso.

Os moradores avisam à companhia de desperdício de águas e esgotos entupidos.

Compraram material novo e de qualidade. Caso sobre algum, podem usar em outro brejo.

Melhor que cinema

Ainda que pareça estranho, de certa forma faz sentido o roteiro de obras inacabadas e sem qualidade “entregue” a São Luís na gestão anterior.

Segundo o Calendário Maia, o mundo iria acabar em dezembro de 2012, lembra?

Nossa versão do caos foi lançada bem antes. 

Tempo fechado

Sempre solicitados pela mídia, os meteorologistas caem em total descrédito logo no início de 2013.

Em São Luís deixaram passar em brancas nuvens o dilúvio da quarta-feira, e esqueceram de lembrar ao prefeito para retirar o guarda-chuva do armário. 

Não bastasse cuidar de capital ilhada por problemas, o prefeito também se preocupa, agora, em não pegar resfriado.

O cúmulo-nimbo da situação ocorreu nesta sexta-feira.

Secretários e assessores municipais acompanharam a queda de meteorito na Rússia pela Rádio do Vaticano, todos com guarda-chuvas abertos.

Ufa!