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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Paraíso à venda

“De um lado, reserva natural e ar puro. Do outro, a beleza do mar. E no meio de tudo isso a sua felicidade”.

Custa-se a acreditar que recriaram em São Luís filial do paraíso.

Pelo bem da sua felicidade, melhor espiar antes quão bela é a conta do condomínio.

Os pioneiros (dois)

Poeta e abolicionista chamaram a cada um a autoria do primeiro acidente motorizado no país.

Bilac, que teria assumido o estrago pelo carro, veria prejuízo e acidente com bom humor, e se gabava publicamente do “pioneirismo”.

Patrocínio não ficou atrás. Irônico, teria atribuído o fato a outro: a condição de não-batizado.

“Sem religião e com essas ruas vagabundas o progresso não é possível”, registra a História como suposto comentário seu.

Os anos conservaram versão folhetinesca do acidente: o hábito de muitos se benzerem ao entrar em um automóvel estaria relacionado à lembrança do “pagão” Patrocínio.

Os pioneiros (um)

Duas conhecidas e respeitadas personalidades do Brasil do século XIX – o poeta Olavo Bilac e o abolicionista José do Patrocínio – são os protagonistas do primeiro acidente de carro do país – felizmente, sem mortes.

Patrocínio seria o causador do episódio, já no início do século seguinte. Há, contudo, quem afirme o contrário: o culpado fora Bilac.

Em 1903, Patrocínio importou da França automóvel movido a vapor: um Gardner-Serpollet 8 Hp.

Bilac foi convidado a experimentar o veículo ao lado do “experiente” condutor.

Alguns quilômetros adiante, um dos dois amigos perdeu o controle da alavanca de direção e atingiu de frente uma árvore na Estrada Velha da Tijuca, no Rio.

O veículo teve perda total.

Na época, desenvolvia a espantosa velocidade de 3 quilômetros horários.

Depressa

Sabe-se dos riscos, provocações, xingamentos, implicâncias.

Mas certos dias, no ir e vir do trabalho, dá inveja danada do desdém que os motociclistas tratam a “pressa” de quem anda motorizado.

Anda?

A tanta “pressa”, só reza.