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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

No empurrão

E já que o governo vai gastar vinte e cinco milhões para reformar o estádio Castelão, que tal investir pelo menos a metade na urbanização do Barreto e em projeto social para mudar a realidade do bairro – a cracolândia de São Luís?

O Castelão vai precisar de novos craques para mostrar a cara nova, não vai?

E sem perder o rumo da prosa.

Em qual várgea anda batendo um bolão o futebol maranhense?

Eu pago, tu pagas...

No século 18, o Brasil Colônia pagava altíssimo tributo a Portugal. Essa taxação – chamada de "O Quinto" ou "O Quinto dos Infernos" – incidia sobre tudo o que era produzido no país e correspondia a 20% (ou um quinto) da produção, sobretudo o ouro.

O imposto deveria ser complementado pelos homens-bons (os ricos) todas as vezes que a cota anual de 100 arrobas de ouro (1.500 quilos) não fosse atingida.

Com o esgotamento das jazidas, a Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, em episódio conhecido como "Derrama".

A sucessão de fatos gerou revoltas e desencadeou a "Inconfidência Mineira".

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, assumiu a chefia do movimento e conseguiu livrar os companheiros inconfidentes da morte, mas, não, do degredo nas colônias africanas.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a carga tributária brasileira chegará a 43% ao final de 2011 - ou dois quintos da produção nacional.

Ou seja, a carga tributária imposta ao país atinge hoje quase o dobro da exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira.

* a bandeira do estado de Minas Gerais é uma réplica do estandarte dos inconfidentes, à exceção da cor do triângulo. O verde original foi trocado pelo vermelho