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sábado, 28 de abril de 2012

Uma história vibrante

Sabe o que é “Paroxismo Histérico”?

É como os médicos da Era Vitoriana chamavam o orgasmo feminino.

À época, a histeria feminina era considerada doença, e exclusiva a mulheres sem vida sexual ativa. A “doença” tem equivalente atual: transtornos de ansiedade.

Para tratar a histeria feminina, o médico britânico Joseph Mortimer Granville inventou o vibrador eletromecânico.

Antes do ajudante, as mulheres diagnosticadas com o mal deveriam ir com frequência a um consultório para receber massagem pélvica. Dedos lubrificados com óleo, o doutor excitava a paciente até que atingisse o paroxismo histérico.

Como não havia sex shops na Inglaterra vitoriana, os consultórios viviam abarrotados.

Granville recorreu ao vibrador, dizem, porque se cansara de manusear uma legião de vaginas.

Não fui a fundo nessa história: desconheço quantas mulheres Granville curou; quantas ajudou a romper o lacre virginal.

Fosse nos dias atuais, o caro doutor morreria de fome.
E o Moto Club, hein?

Setenta e quatro anos após a fundação, o time descobre que pedir dinheiro aos torcedores é bem mais rentável que jogar futebol.

E o negócio anda de vento de popa, tanto que os jogadores esqueceram de vez a bola e reivindicam o gerenciamento do “bolão”.

“Papão do Norte”?

Mais uma coleta, e a sala de títulos vai ficar pequena.

Alô, alô???

A imprensa maranhense foi brindada está semana por declaração no mínimo controversa, mas não creio ter lido uma linha em rebate.

Reclamava o sistema de segurança do estado do volume de trotes e pistas infundadas sobre o assassinato do jornalista Décio Sá. Dezenas de vozes encheram o “Disque Denúncia” a tentar rastrear executores e vítima.

Ora, não houvesse essas deturpações o serviço se chamaria “Disque Certeza”.

Funcionasse assim, a polícia ficaria à espera de dossiê completo de quem transgrediu a lei, com endereço e foto de estúdio.

O que diferencia o Brasil de outros países nesse particular é algo simples, e dificílimo de resolver por aqui.

Lá fora, quem passa denúncia vazia a autoridades, e é apanhado, amarga multa pesada e xilindró.

No Brasil, souvenires pra bandido de quinta categoria.

Será sina?

Assaltos bancários, golpes, “saidinhas”, quebras de segurança, explosões a caixas eletrônicos.

Os coletores do alheio hoje sabem mais sobre o sistema financeiro que o governo e muitos magnatas das finanças.

Nem é de admirar em país doutor em Economia.

Quem não é banqueiro, bota banca dos diabos ou tenta colocar o vizinho na bancarrota.

Que má sina!