
Fazer xixi durante o banho é uma soluções
“originais” para salvar o planeta, deixou escapar a
Rio+20.
Por analogia, entende-se que quem urina ou defeca em público não necessariamente pratica atos obscenos. Ao contrário, deveria ser visto como benfeitor da humanidade por economizar milhões de litros d´água das escassas reservas hídricas mundiais.
Aqui no Brasil o pessoal é craque em mostrar a genitália em público, e não só durante o Carnaval. No caso do xixi, a desculpa habitual é a inexistência de banheiros químicos.
O assunto é controverso e rende litros de cerveja.
O advogado Alexandre Lopes, do respeitado escritório Evaristo de Moraes, no artigo “Urinar na rua não é necessariamente ato obsceno”, de fevereiro de 2011, descaracteriza a necessidade fisiológica em lugares públicos como atentado violento ao pudor. O crime seria mostrar o órgão sexual com o objetivo de exibição ou de excitamento.
À falta de banheiros químicos ele acrescenta a licenciosidade do poder público em permitir que o comércio informal se instale sem condições mínimas de funcionamento.
Bem, voltemos à salvação do planeta.
A
“grande ideia” xixi no banho não foi parida agora.
Gisele Bündchen, por exemplo, a defende com unhas e pernas a bem mais tempo.
Nem quero imaginar o estado dos banheiros que a modelo pisa mundo afora, e o quanto gastam de água para
“limpar” a lambança.
E a Rio+20?
Maravilhosamente outra.