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terça-feira, 24 de julho de 2012

É agora ou nunca

É maranhense, não nasceu em São Luís, contudo aquele título de Cidadão Ludovicense não lhe sai da cabeça?

Alegre-se!

A partir de outubro, a câmara receberá 11 novos hóspedes.

O crescimento vertiginoso da capital será acompanhado de perto por 31 vereadores.

Não é nada, não é nada, aumentam 67,7% suas chances de receber o diploma na próxima legislatura.

Portanto, câmera na mão desde já, e torcida para o pessoal não escapulir de fininho.

As contas do eleitor

Na pesquisa para a Câmara de São Luís, divulgada nesta terça-feira, 24, o surpreendente candidato “Não Sei, Não Respondeu” venceu, disparado, com 67,3% das intenções de voto.

“Ninguém”, o segundo concorrente melhor posicionado, conseguiu sensibilizar 3,4% dos 846 entrevistados.

Dos cem nomes da lista, 94 atingiram menos de 1% da preferência dos eleitores.

Pior que não ter um candidato a vereador é ter oitocentos e a certeza que nenhum deles vale voto de confiança.

Que números! Que eleição!

Vietnã forever

Há alguma explicação lógica para o aumento de 41% nas vendas de armas de fogo no Colorado, em menos de uma semana?

Pelo visto, o estado norte-americano onde ocorreu o massacre de fãs do Batman, na sexta-feira, espera ameaça mais nefasta que o Coringa.

É possível que Pinguim, Charada e Mulher Gato venham em trio atacar a pacífica filial vietnamita.

Os reis do improviso

Não há candidato – bem posicionado ou não em pesquisas – que caminhe pela Rua Grande ou Mercado do Peixe sem magote de soluções aos problemas de São Luís.

Não há assunto que desconheçam ou não dominem.

Entendem de abastecimento, saúde, educação, segurança pública, urbanismo, tráfego, patrimônio histórico, economia e planejamento familiar, jogo de dominó, desafiado, “porrinha” e briga de vizinho.

Sabem o que é preciso fazer para enfrentar e derrotar situações de caos.

São otimistas, até porque o pessimismo é a muleta dos derrotados.

Falam em nome do bem-estar coletivo, ainda que cada um afirme ser o único dono da varinha de condão e dos desejos.

Mal encerrada a campanha, São Luís retomará vidinha ao sabor do individualismo.

Com os derrotados ficarão as lamúrias e as boas ideias.

Nenhum, por mais chacoalhem, lembrará de nada do que disse em palanque e mandou lavrar em áudio, vídeo e cartório.

O vitorioso verá em tempo recorde que o ousado plano de gestão exige gastos demais para uma cidade sem recursos.

Sem outro recurso, recorrerá a modelo sempre eficaz: o improviso.