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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Salve-se quem puder

Clínicas médicas de São Luís inventaram método revolucionário para “aumentar” a receita.

Pedem abertamente a funcionários que economizem de materiais de expediente a copos descartáveis.

Nesse caso, a “ordem” vale a quem for beber água ou utilizá-los em procedimentos de limpeza nasal de pacientes.

Atiram fora os restos de soro fisiológico e secreção, e o copo está novo em folha.

Quantas vezes? “Mais de cem, se preciso”, diz a dona de uma clínica.

Há mais.

Serviços gerais, mesmo sem conhecimento, são transformados em atendentes de tesouraria e ficam responsáveis pelo que entra – e quase nunca – sai.

Quem exige cópia do recebimento do pagamento de salário recebe ameaça de avistar o olho da rua mais cedo.

Não há contratos de trabalho e tampouco carteira assinada.

O medo do desemprego os leva a sufocar gritos de socorro.

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