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sábado, 17 de dezembro de 2011

A ciência em coma

Milhões de remédios, pouca ou nenhuma cura à vista.

Perderam-se os lambedores, xaropes e vermífugos caseiros, os panariços, as garrafadas, os suadouros, as rezas de espantar mau-olhado em menino verde, os chás de sabugo e de caroço de abacate, o azeite doce, o mastruço com leite.

O paladar engana não. Essa cidreira industrializada é algo entre essência de chulé e o puxar da morte.

Nas farmácias, hipocondríacos em fila de execução. Há “remédios” para quais males? Os do corpo ou do espírito?

No mundo em coma, quanto mais sabida a ciência, maior a profissionalização das doenças.

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