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segunda-feira, 2 de abril de 2012

A peste

A peste bubônica varreu a São Luís de 1903. Para combatê-la, o governo foi buscar a ajuda de médicos do Instituto Manguinhos, do Rio de Janeiro.

A capital entra em pânico e foge em direção a sítios e quintas, e cidades do interior.

Segundo o historiador Mário Meireles, era tamanha a quantidade de pestosos mortos, diariamente, que o serviço funerário foi substituído pelo “Mãe da Lua” ou carroça funerária.

Recolhia os defuntos de cada casa e os levava, amontoados, ao Cemitério do Gavião.

Na tentativa de evitar a desesperança da população, calaram os sinos da igreja de São Pantaleão.

À época, era costume que repicassem no passar dos enterros pelas ruas do Passeio ou do Norte, rumo ao Gavião.

Nem Meireles, nem outro historiador maranhense, jamais precisaram o total de óbitos nos dois anos da peste.

* Mãe da Lua ou mãe-da-lua é uma ave típica das regiões de cerrado do Brasil. Tem como principal característica os olhos e a boca gigantes em relação ao bico, muito curto. É considerada fantasmagórica e agourenta.

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