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domingo, 27 de maio de 2012

A África que não morre

Cerca de seis milhões de africanos rumaram à força para o Brasil após a “descoberta” da Índia cabralina.

Pelo menos a metade morreu nos navios negreiros, vítima de maus tratos e doenças.

O poema de Castro Alves, somente belo, sequer se aproxima do desespero dos grilhões.

Em 13 de maio de 1888, a farsa da abolição.

“Libertos”, os negros vagavam atrás de comida e abrigo.

Milhares – por certo a maioria – ficaram nas senzalas por não saber o que fazer com a “liberdade”. Nasceram escravos, morreram.

A escravatura muda de nome, não morre.

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