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terça-feira, 1 de maio de 2012

Data sangrenta

1º de maio de 1886.

Cerca de 200 mil trabalhadores, organizados pela Federação dos Trabalhadores dos Estados Unidos e do Canadá, entram em greve em Chicago(EUA).

Motivo: redução da jornada de trabalho para oito horas diárias.

Antes de 1886, os turnos se estendiam a quatorze horas, ou mais.

A polícia americana entra em confronto com os manifestantes. A batalha produz centenas de mortos e prisão de oito líderes do movimento.

Por decisão judicial, quatro deles são enforcados um ano mais tarde.

Luiz Lingg, um dos sobreviventes, teria se suicidado na cadeia. Os outros receberam a prisão perpétua como pena.

O 1º de maio – data da chacina – passa a ser conhecido como o Dia do Trabalho, primeiro nos Estados Unidos, e depois em outros países.

Como conquista de greve em 1907, os pedreiros de São Paulo e Santos foram os primeiros operários no país a cumprirem oito horas diárias de serviço.

Antes de 1930, o 1º de maio no Brasil tinha a marca dos protestos liderados por anarquistas e comunistas.

A Era Vargas (1930-1945) alterou esse conceito para dia festivo e de comemorações.

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