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quinta-feira, 26 de julho de 2012

“Morto” linguarudo

“mortos” que continuam a penar por abrir demais o bico.

Mortinho da silva, Francisco das Chagas Feitosa não se contentou com o outro mundo, e quis retornar a este na condição de candidato a vereador.

Na fosse a teimosia, e providencial ajuda da justiça eleitoral, jamais teria descoberto a própria morte, certificada por insuspeito atestado de óbito.

Anulado o documento, o quase defunto providenciou outro: agora, uma certidão de renascimento na riqueza.

Nascido em Teresina e feirante em São Luís, o ex-morto vai gastar R$ 300 mil na campanha.

Francisco Feitosa ou nada aprendeu nas feiras do além, ou está disposto a sustentar a nova vida com roça de abacaxis e pepinos.

R$ 300 mil limpinhos na campanha, e logo com a pindaíba estampada nos rostos de postulantes a cargos eletivos e eleitores?

O “morto” arranje cova mais funda a essa dinheirama, senão os muito vivos irão infernizar ad infinitum o seu outrora tranquilíssimo jardim da paz – seja dia de feira, segunda-feira ou feriado.

Pensando bem, a câmara de vereadores não pode ser pior que a câmara mortuária, pode?

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