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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Beth, a feia

A prisão de Beth Cuscuz, esta semana, deixou de cama o país.

Do quê a acusam? Aliciamento de mulheres e incentivo à prostituição.

Dona da “boate” mais famosa de Teresina, Beth cunhou o nome ao negócio de acompanhantes.

O termo não é de todo inverdade. Quem quer “amor” – mesmo pago – precisa de companhia. O resto é cachê e adaptação.

“Pode haver igual; mais lindas, duvido”, ouvi de um cliente costumeiro.

Olhadela no saite Pecado Cazual (agora fora do ar), e a gente logo entendia a exaltação do cuscuzeiro, e entendia porque os endinheirados maranhense do cuscuz não tiravam a mão.

Sim, elas fazem sexo por dinheiro. E daí?

Beth fora de cena, a casa fechada, alguém acredita que as “modelos” irão se dedicar a obras assistenciais?

E os bons frutos de décadas, não contam?

Parece que não.

Graças à Beth, o país deita abaixo o meretrício.

É aposta perdida.

Esfarelam o cuscuz, conta não dão da farinha e do ofício.

Porta de cabaré. Passa quem pode, entra quem quer.

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