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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os pioneiros (dois)

Poeta e abolicionista chamaram a cada um a autoria do primeiro acidente motorizado no país.

Bilac, que teria assumido o estrago pelo carro, veria prejuízo e acidente com bom humor, e se gabava publicamente do “pioneirismo”.

Patrocínio não ficou atrás. Irônico, teria atribuído o fato a outro: a condição de não-batizado.

“Sem religião e com essas ruas vagabundas o progresso não é possível”, registra a História como suposto comentário seu.

Os anos conservaram versão folhetinesca do acidente: o hábito de muitos se benzerem ao entrar em um automóvel estaria relacionado à lembrança do “pagão” Patrocínio.

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