
Era pescador de técnica extravagante, diziam.
Atirava a linha e repetidas vezes a recolhia quase imediatamente. Em seguida, voltava a esticar o braço rumo à água.
Quem o visse assim logo pensaria num campeão de capturas ou um afobado. Nem uma coisa, nem noutra.
Durante anos “pescou” assim os seus cigarros de diamba, quase anônimo aos transeuntes, uma prosa sem fim com Iemanjá.
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