Total de visualizações de página

terça-feira, 24 de maio de 2011

Gestão às claras

A população de São Bernardo está em pé de guerra com a prefeitura e a Cemar.

A primeira, por descumprir acordos de renegociação da dívida pública.

A companhia interrompeu o fornecimento de energia elétrica em prédios públicos após tentar receber o débito. Ludibriada, fez uso das turmas de corte.

São Bernardo, a trezentos e sessenta e oito quilômetros de São Luís, é alça e vasilha com a piauiense Luzilândia. Dezoito quilômetros separam as duas cidades.


Após assalto ao Banco do Brasil de Luzilândia, e fechamento da agência por tempo incerto, os comerciantes de lá começaram a procurar a cidade ao lado para negócios.

Se a procura vai perdurar à luz de velas é assunto pra outra prosa.

Os bons de briga

Reconheça-se.

Esses sindicatos são bons de briga e de bolso.

Não há multa que os façam chorar perdas no saldo bancário.

Os professores escreveram greve de 78 dias.

São Luís resistirá a dois meses sem o transporte coletivo?

Não aposte o contrário e esteja preparado.

É sua a conta da mesa ao lado.

Tim-tim.

Orquestração

Manhã cemariana.

Mais de cinco horas sem luz no centro histórico.

Não fosse as janelas do Leões escancaradas à brisa da Baía de São Marcos, a greve dos rodoviários e a falta de clientes no comércio, a terça-feira passaria despercebida.

E a pane elétrica?

Por um momento temi que no La Ravardière vissem nos episódios orquestração sinfônica contra o prefeito.