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sábado, 3 de março de 2012

Só deles

Oi deve parar com conduta anticompetitiva no mercado de banda larga

A SDE do MJ, por meio do Departamento de Proteção e Defesa Econômica, determinou ontem que a Oi pare imediatamente de praticar conduta discriminatória e anticompetitiva contra concorrentes no mercado de provimento de acesso à internet banda larga, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A secretaria constatou fortes indícios de direcionamento da oferta dos provedores pelos atendentes da Oi no momento da venda do serviço de internet banda larga. A Oi estaria direcionando os clientes para contratarem o serviço de provedor da Oi, de forma gratuita, omitindo a informação de que os clientes poderiam contratar outros provedores, inclusive os pagos. A denúncia foi feita pela Abranet - Associação Brasileira de Internet e pela empresa UOL.

Esse procedimento se daria, ainda, por causa da parceria PPZ - Provedor Preço Zero. Por meio dessa parceria, os provedores que queiram fornecer o serviço pela central de vendas da Oi devem ser gratuitos, aderindo as condições impostas por ela. Essa conduta exclui da escolha do consumidor a possibilidade de contratar qualquer outro provedor pago ou gratuito que não tenha aderido à parceria. Também foi constatado forte potencial anticompetitivo em determinados aspectos da parceria PPZ, tais como a obrigatoriedade de compartilhamento de dados concorrencialmente sensíveis entre as empresas, como o cadastro de clientes.

Foram observados, ainda, indícios de práticas de discriminação em relação ao provedor UOL, além da criação de dificuldades aos usuários desse provedor que buscavam contratar o serviço de banda larga da Oi.

A SDE estabeleceu um conjunto de medidas imediatas a serem cumpridas pelo Grupo Oi. Em 30 dias, a empresa deverá comprovar que as medidas impostas foram adotas integralmente. Caso não tenham sido, a empresa deverá pagar multa.

Também foi instaurado processo administrativo para apurar possíveis condutas anticompetitivas na parceria PPZ. Ao final da investigação, a secretaria envia o processo administrativo para o Cade.

* com informações do Migalhas.

Lista negra

De 1995 a 2011 o Maranhão expediu 23 títulos de reconhecimento de comunidades quilombolas, o que representa 20% dos pedidos, segundo levantamento publicado no Repórter Brasil de 28/02/12.

No quesito, o estado fica à frente, apenas, do vizinho Pará (45 títulos). O último governo estadual na lista é o do Mato Grosso do Sul (1 título).

“Só uma comunidade quilombola recebeu título federal em 2011”, assinada pela jornalista Byanca Pyl, com dados da Comissão Pró-Índio, traz notícias também incômodas para o governo federal.

O reino de Lula concedeu apenas 32 títulos no período, ou 27% do volume dos requerimentos.

“Para se ter uma idéia da demora no processo de titulação, dos 21 processos que tiveram o RTID publicado em 2011, o tempo entre a instauração do processo e a publicação variou de 1 a 7 anos. Considerando todos os 145 processos que tiveram o RTID (Relatório Técnico de Identificação e Delimitação) publicado entre 2003 e 2011, o tempo médio entre a abertura do processo a publicação do estudo foi de 5 anos”, conta Pyl.

Tragédia carnavaleska

Nem o fantasmagórico quarto lugar da Beija-Flor, nem as cenas de terror na apuração do desfile paulista.

A nota fúnebre do carnaval 2012 foi a descomunal avaria na comissão de retaguarda na Valeska Popozuda.

Veja a tragédia por esse ângulo.

Mesmo quebrado e sem conserto à vista, o país continua sambando.

Esquentando o clima

Não há portal de notícias pelo país que não enfie o “filão” em meio aos sobressaltos políticos e econômicos.

A pretexto de mostrar os excessos do calor nas capitais litorâneas, os editores de fotos capricham a cada dia na coleção de bundas e closes praianos.

É o que vai pelas costas – quem diria! – o melhor termômetro do que virá pela frente.