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sexta-feira, 13 de julho de 2012

A parte e a partição

A dúvida surge sempre entre candidatos neófitos, mas aí vai boa explicação:

- não confunda mudança de partido com repartido na mudança.

A diferença você varre para o balanço de campanha.

Magia collorida

Collor fazia rituais de magia negra, diz Rosane.

Disso ninguém nunca teve dúvidas, e quanto aos alvos do ex-presidente. Azar dele que os orixás codoenses trabalham melhor e mais rápido!

Não será surpresa se no domingo, no Fantástico, a ex collorida disser que PC Farias – lembram dele? – era o Mago Merlin em pessoa e o ex-presidente, a reencarnação terrena do Rei Arthur.

E o que fazia a doce Rosane nessa fábula? A fada Sininho na garra metálica do Capitão Gancho?

Não, as traquinagens de Peter Pan pedem mais pó de pirlimpim.

Pressa monumental

Ex-prefeito de São Luís, e candidato a uma terceira passagem pelo La Ravardière, Tadeu Palácio saca do bolso declaração de bens originalíssima.

No grupo de imóveis, por exemplo, chamam a atenção três salas no “Monumental” com valor estimado em R$ 83 mil.

Cálculo intrigante! Quem procura algo idêntico naquele shopping nada encontra abaixo de R$ 200 mil.

Ou as salas palacianas recebem sol em demasia ou é demasiadamente primária a pressa contábil.

Deve ser a tal correria para fugir da impugnação.

Um castelo bem assombrado

O prefeito precisa com urgência de reza forte em dose castelar.

Após os ataques da Caema e Cemar ao seu comitê de campanha, não se surpreenda caso a Blitz Urbana apareça por lá escarafunchando qualquer obstáculo ao trânsito das eleições, e Tadeu Palácio mande SMS de “boa sorte” ao adversário.

Pior que isso, só um vice insubmisso aos métodos ortodoxos do “vovô”.

Não pare, não repare

A lógica dos “planejadores” urbanos é absurdamente irretocável. Tome-se São Luís por exemplo.

Aqui, a moda “quero meu segundo carro novo e branco” leva no bagageiro anúncios de dezenas de soluções de tráfego que, em breve, livrarão a cidade de interminável via crucis.

Olhadinha mais atenta nos comerciais revela o “presente grego”.

Sabe de algum desses projetos miraculosos a ter lembrado uma só área de estacionamento? Claro que não!

Pela lógica, seu carro novo e branco deve rodar vinte e quatro horas sem parar, até que morra de sede, cansaço ou velhice.

Não pare. Os que planejam por você não param nunca.