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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Escovas em riste

Grupo numeroso de senhoras perdeu a cabeça com a greve dos rodoviários.

Cabeleireiras, manicures, depiladoras e esteticistas sumiram por encanto.

Do Alto da Esperança ao Maiobão, não houve mototaxista que as encontrasse.

Quantas escovas, alisamentos, peelings e máscaras faciais desfeitos.

Não soube de casamentos durante a semana.

E nem de mulheres que quisessem se separar e mostrar o rosto em público sem o seu Lancôme.


Soube de noivas neuróticas, de nenhuma pelo noivado desfeito.

Aos pobres maridos restaram uns trocados a mais na carteira e feroz greve de sexo.

De silêncio, tiram de letra.

Esteja certo.

Certas greves determinam os altos e baixos da nossa sociedade.

Of course

Os marqueteiros castelãos perderam o chá das cinco.

O imposto daqui maior que o de Londres, poderiam ter rebatizado a ilha de “Nova Inglaterra".

Castelo e palácios temos de sobra, mas será que o Parque do Bom Menino leva jeitão de Hyde Park?

Vai ver, é descritinho.

Lost

“Não estou entendendo mais nada”.

O prefeito teria resgatado a frase de piloto da Air France ao ser informado sobre a queda do IPTU.

O espinhão

Não li uma linha sobre o andamento da obra do espigão da Ponta D´Areia.

É marco importantíssimo, pioneiro nesse mar que um dia espanhóis e portugueses repartiram por tratado.

Fosse o chá de bebê da terceira das torres gêmeas teriam providenciado charuto cubano e leitinho doze anos.

Mas afinal de contas.

Jogaram areia grossa ou não na espiga grande?