E no primeiro dia da greve de ônibus em São Luís, o trânsito “sorriu” para os mototaxistas.
Uma corrida habitual de dez reais não saiu por menos de vinte.
No final da tarde chegaram os motivos oficiais do aumento.
O pulo na cotação do dólar e a queda quase fatal do avião do presidente francês Francois Hollande.
E há quem ainda duvide que o mundo é um moinho.
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terça-feira, 15 de maio de 2012
Moto-contínuo
Pare e repare.
Nessas greves de transportes coletivos, patrões e empregados se movimentam como loucos para alcançar tudo o que a coletividade não quer.
O pior é que conseguem. Fácil, fácil.
Nessas greves de transportes coletivos, patrões e empregados se movimentam como loucos para alcançar tudo o que a coletividade não quer.
O pior é que conseguem. Fácil, fácil.
Absolutamente xô
Aconteceu no interior do estado, onde o contar dos “causos” porfia tamanho com o mundão de terras.
Moça iletrada, contudo trabalhadeira de fazer gosto, a filha de um fazendeiro cerca de mimos o namorado, a família a torcer pelo pedido de casório.
A “noiva” deita olhar apaixonado a cada gesto do pretendente, homem muito sabido e conhecedor das letras.
Certo dia no terreiro da fazenda, após conversa trivial, o namorado solta a máxima:
- Não, absolutamente eu não concordo com a sua opinião!
E a filha do fazendeiro, perplexa com o desconhecido "absolutamente", guardou a linda palavra para se mostrar interessante ao amado quando surgisse a oportunidade.
E o esperar não demorou.
Num outro dia, finalzinho de tarde no terreiro, após chamego danado de bom, os dois devoram a merenda de casa com sofreguidão. Galinhas, catraios e perus se entrançam pelas penas dos amantes, em disputa aos restos.
E a moça, esperta que só:
- Xô, galinha! Absolutamente xô!
Não faltaram galinhas, catraios e perus no rega-bofe da troca de alianças. E pelo que contam, foi festança de encher os quatro cantos da boca. Absolutamente, um grande acontecimento.
Moça iletrada, contudo trabalhadeira de fazer gosto, a filha de um fazendeiro cerca de mimos o namorado, a família a torcer pelo pedido de casório.
A “noiva” deita olhar apaixonado a cada gesto do pretendente, homem muito sabido e conhecedor das letras.
Certo dia no terreiro da fazenda, após conversa trivial, o namorado solta a máxima:
- Não, absolutamente eu não concordo com a sua opinião!
E a filha do fazendeiro, perplexa com o desconhecido "absolutamente", guardou a linda palavra para se mostrar interessante ao amado quando surgisse a oportunidade.
E o esperar não demorou.
Num outro dia, finalzinho de tarde no terreiro, após chamego danado de bom, os dois devoram a merenda de casa com sofreguidão. Galinhas, catraios e perus se entrançam pelas penas dos amantes, em disputa aos restos.
E a moça, esperta que só:
- Xô, galinha! Absolutamente xô!
Não faltaram galinhas, catraios e perus no rega-bofe da troca de alianças. E pelo que contam, foi festança de encher os quatro cantos da boca. Absolutamente, um grande acontecimento.
Seguros?
De um jornalista especializado em coberturas policiais:
- Hoje, o lugar mais seguro em São Luís para jornalistas e blogueiros é o Estrela do Mar. Um crime daqueles não ocorre duas vezes no mesmo local. E como o movimento por lá despencou, o preço da cerveja caiu para R$ 3,50.
“Estrela do Mar” é o bar e restaurante na Litorânea onde em 23 de abril foi assassinado o jornalista e blogueiro Décio Sá.
Exceto por notas esporádicas, a execução caminha para o esquecimento.
Da polícia, por exemplo, não se ouve um pio.
Ao comentário do especialista revivo a memória:
“Seguro morreu de velho; desconfiado ainda vive”.
- Hoje, o lugar mais seguro em São Luís para jornalistas e blogueiros é o Estrela do Mar. Um crime daqueles não ocorre duas vezes no mesmo local. E como o movimento por lá despencou, o preço da cerveja caiu para R$ 3,50.
“Estrela do Mar” é o bar e restaurante na Litorânea onde em 23 de abril foi assassinado o jornalista e blogueiro Décio Sá.
Exceto por notas esporádicas, a execução caminha para o esquecimento.
Da polícia, por exemplo, não se ouve um pio.
Ao comentário do especialista revivo a memória:
“Seguro morreu de velho; desconfiado ainda vive”.
O poder da fome
Ultrapassam 68 toneladas os alimentos comprados para consumo da governadora e seu vice.
O problema não é o que comem e o quanto comem em palácio, mas o que os comensais “vomitam” fora dele.
O problema não é o que comem e o quanto comem em palácio, mas o que os comensais “vomitam” fora dele.
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