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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Roubos sem fim

Roubam-nos de frente e pelas costas, de soslaio e num piscar de olhos, de olhos fechados e outros bem abertos, na conta e no desconto, nos dez por cento e no dízimo.

Roubam-nos no estacionamento, em movimento e no atrevimento, na calada da noite e na balada do dia, no trabalho e no baralho, a paciência e com frequência, o sangue e a sangria, o tempo todo e todo o tempo.

Roubam-nos no peso e no contrapeso, no balanço e na balança, no banco e na banca, no verbo e na verba, no silêncio e na palavra, na ciência e na demência.

Roubam a ti? O candidato e o mandato?







Negócio de família

O Maranhão exibe cenário político sem precedentes.

Movidos por súbita e estranha vontade, os donos de capitanias hereditárias querem transferir parte de seus domínios aos filhos.

Será pelas urnas, mas, por gosto, por carbono.

Negócio familiar assim, nem o Sebrae pode explicar.

A pele que habitam

Quanto mais médicos e profissionais da saúde se dedicam à política, mais cidades padecem de males sem cura.

Salvo engano, extensa maioria adota como procedimento padrão primeiro salvar a própria pele.

Mesmo que signifique acostumar dores a quem expõe o osso.