Público fraco na inauguração dos comitês de campanha em São Luís.
Queriam o quê?
Exceto pelo candidato a candidato a Eike Batista da política ludovicense, os outros juntam centavos e fôlego para as caminhadas pela Rua Grande.
“Sem milhões e sem pidões”. Esse é o lema da campanha “Encha o La Ravardière de ilusões”.
E se do Eike local cortam a luz e a água, imaginem o que não cortariam do Tadeu?
O palácio ou os três apartamentos no “Monumental”?
A assessoria do Holanda Júnior diz que o candidato aposta na “camisa vermelha” para atrair o voto dos endinheirados.
Eliziane Gama, também vermelha, aposta nos votos de duas vertentes: entrincheirados e ressabiados. Os lisos que nem quiabo estão fora de alcance.
“A fraternidade é vermelha pela angústia de tantas dívidas”, diz Haroldo Saboia, sem revelar contudo onde arranjou as roupas no estilo “Safári na França Equinocial” com que é flagrado na Rua Grande.
“Eleitor liso não vota em candidato casca-grossa e furta-cor”, rebate o lacônico Marcos Silva.
Esqueci o governista Washsigton Luiz! "Doei mnha pobre alma para combater a pobreza que o governo não perfilhava porque não conhecia", escreveu em extrato bancário.
E você, eleitor, já decidiu a quem vai confiar tamanha lisura?
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sábado, 14 de julho de 2012
Os vivos, os muito vivos
Há bicada a esmo nessa história.
O volume de concursos públicos em âmbito municipal divulgados pela imprensa se contrapõe à notícia de que prefeitos maranhenses fogem da reeleição tal e qual pobre diabo da cruz.
O motivo? Estar nas mãos de agiotas e o medo de morrer pelo acúmulo de dívidas.
Ou a agiotagem desaprendeu a fazer negócios – o que é muito pouco provável – ou há quem interprete demais o pouco que ouve.
Exceto por deturpação da fábula, jamais soube de quem queira morta a galinha dos ovos de ouro.
Aqui e acolá o dono do cacarejar fustiga a “mina” no intuito de obter ovos maiores ou em dobro, isso é certo, mas daí a mandar fechar o veio...
Vaqueiro, ajudante, cobrador, motorista, dentista, médico, o Maranhão caça lugar pra tanta “galinha morta”.
Como chegaram lá, pergunte ao criador.
O volume de concursos públicos em âmbito municipal divulgados pela imprensa se contrapõe à notícia de que prefeitos maranhenses fogem da reeleição tal e qual pobre diabo da cruz.
O motivo? Estar nas mãos de agiotas e o medo de morrer pelo acúmulo de dívidas.
Ou a agiotagem desaprendeu a fazer negócios – o que é muito pouco provável – ou há quem interprete demais o pouco que ouve.
Exceto por deturpação da fábula, jamais soube de quem queira morta a galinha dos ovos de ouro.
Aqui e acolá o dono do cacarejar fustiga a “mina” no intuito de obter ovos maiores ou em dobro, isso é certo, mas daí a mandar fechar o veio...
Vaqueiro, ajudante, cobrador, motorista, dentista, médico, o Maranhão caça lugar pra tanta “galinha morta”.
Como chegaram lá, pergunte ao criador.
O nosso Eike
O prefeito de São Luís, leio, é a sétima fortuna entre os candidatos a prefeituras no país.
A notícia é auspiciosa para os ludovicenses.
Ô gente esquisita!
Nosso primeiro Eike Batista na política e nenhum elogio ou champanhe.
Que as urnas saibam reconhecê-lo, ou ao seu patrimônio.
A notícia é auspiciosa para os ludovicenses.
Ô gente esquisita!
Nosso primeiro Eike Batista na política e nenhum elogio ou champanhe.
Que as urnas saibam reconhecê-lo, ou ao seu patrimônio.
Esgotos e esgotamentos
É louvável a abnegação dos técnicos da Sema.
Entra semana, sai semana, e lá estão eles no encalço das praias em condições de banho na capital.
E isso para que você saiba onde salgar o corpo com segurança, e desvie a tempo das “descargas ecológicas” da Caema, a companhia de saneamento ambiental.
O trabalho tem eco midiático, contudo se mostra inócuo.
Os peritos têm dados marcados, contudo a má sorte persiste.
Mais de uma dezena de praias, quilômetros de areia, e mar extraído das profundezas do inferno de Dante.
Parece improvável que os esgotos de décadas – somados aos que continuam a derramar a todo instante – sumam por encanto, ou por vontade férrea de dedicado gestor.
É bem mais fácil o coitado se ferrar e deixar o cargo por esgotamento nervoso.
A exemplo dos turistas, a Caema deveria conceder férias a São Luís por tempo indeterminado.
Há testes para medir inesgotável paciência?
Entra semana, sai semana, e lá estão eles no encalço das praias em condições de banho na capital.
E isso para que você saiba onde salgar o corpo com segurança, e desvie a tempo das “descargas ecológicas” da Caema, a companhia de saneamento ambiental.
O trabalho tem eco midiático, contudo se mostra inócuo.
Os peritos têm dados marcados, contudo a má sorte persiste.
Mais de uma dezena de praias, quilômetros de areia, e mar extraído das profundezas do inferno de Dante.
Parece improvável que os esgotos de décadas – somados aos que continuam a derramar a todo instante – sumam por encanto, ou por vontade férrea de dedicado gestor.
É bem mais fácil o coitado se ferrar e deixar o cargo por esgotamento nervoso.
A exemplo dos turistas, a Caema deveria conceder férias a São Luís por tempo indeterminado.
Há testes para medir inesgotável paciência?
Maré vermelha
A deputada Eliziane Gama fez o que a imprensa espera dos candidatos a prefeito de São Luís: colocou o bloco na rua e foi enfrentar o povão no corpo a corpo.
Onde? Na Rua Grande, que a cada dia incha a olhos vistos pela fermentação de políticos e cabos eleitorais. Quem não tem simpatizantes, leva simpatias, soube.
Viram a cor das camisetas? Vermelhas! Parecia empréstimo compulsório do adversário Holanda Júnior.
Comentário em bikelanche: “São Luís reúne hoje mais vermelhos que a China e a Rússia, juntas”.
Cor é cor, gosto é gosto, e há quem confunda campanha com champanha.
E que tal espocar ambas com tiquinho de problemas e gama de soluções inteligentes?
É o que o eleitor também espera. Enquanto não desespera de vez.
Onde? Na Rua Grande, que a cada dia incha a olhos vistos pela fermentação de políticos e cabos eleitorais. Quem não tem simpatizantes, leva simpatias, soube.
Viram a cor das camisetas? Vermelhas! Parecia empréstimo compulsório do adversário Holanda Júnior.
Comentário em bikelanche: “São Luís reúne hoje mais vermelhos que a China e a Rússia, juntas”.
Cor é cor, gosto é gosto, e há quem confunda campanha com champanha.
E que tal espocar ambas com tiquinho de problemas e gama de soluções inteligentes?
É o que o eleitor também espera. Enquanto não desespera de vez.
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