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sábado, 6 de outubro de 2012

Exemplo real

Portugal enfrenta fortíssimo colapso financeiro durante o curto reinado de D. Carlos I (1889 a 1908).

Pressionado pelas circunstâncias, o monarca, em nome da família real, emite informe ao presidente do Conselho de Ministros, José Dias Ferreira:

“...previno-o de que resolvemos ceder 20 por cento da nossa dotação, emquanto durar a terrivel e dolorosa crise, que actualmente atravessamos...”.

Os torturadores

Candidatos têm até 22h deste sábado para fazer campanha.

Quem inventou um troço desses deve ter ido ao inferno e acha o que vê por aqui o paraíso.

A tanta tortura, não bastaram tantos anos de ditadura?

O Tejo chora

Portugal derrama um Tejo de lágrimas pelas agruras a vigir a partir de 1º de janeiro.

Daqui a pouco mais de dois meses 1,5 milhão de famílias portuguesas pagará 34,69% a mais de imposto de renda.

Quem ganha mais de 1500 euros líquidos por mês vai perder mais de um salário.

Os lusos chamam de brutal o aumento da carga fiscal determinado pelo ministério das Finanças.

Pelo menos na terrinha, sabe-se, parte do que levarem será revertido em benefícios sociais.

Soubessem o que vai por aqui dariam vivas ao muito que ainda lhes sobra.

Quem sabe queiram dedicar cinco meses e meio do salário anual para alimentar leão que come por um circo e, quanto mais enche a pança, mais reclama de quem o alimenta.

O fim de mundo está cada vez mais parecido com o que tem de pior o Brasil.

Nenhum fado a tantos enfados.

Voto a seco

Nas Eleições 2010 (presidente e governador), após o voto em trânsito em colégio na Avenida Paulista, eu e minha mulher fomos perambular pela via.

Bebe-se chope à vontade nos bares e restaurantes do maior centro financeiro do país.

Há policiais por perto, e não vejo ninguém detido, estabelecimento fechado pela proibição da venda de álcool, qualquer tumulto.

No Maranhão, beber em público está proibido desde 22h dessa sexta-feira. O jejum alcoólico se estenderá até segunda pela manhã.

Pode ser um bom indício porque esse povo não aclara ideias durante o pleito eleitoral.



O caminho de volta

Reencontro de adolescentes na Praça Pedro II (centro histórico de São Luís):

Ela: Sumidão, cara!
Ele: Porralouquei...
Ela: Isso onde?!!!
Ele: Soubesse, voltava pra lá.