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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Obrigado!

Nunca fui muito de natais, mas gosto de ter amigos que gostem de festas e presepadas, de alegrias e furupas.

Gostam do Natal? Que bom que gostam.

Nunca fui muito de natais, mas quem sabe possa passar um deles em Nova Iorque...

Quero neve e uísque escocês, Jingle Bells e trenó, cascatas de luzes e o cartão de crédito apinhado de dólares para não saber-me atirado à manjedoura no dia seguinte.

Desejarei a companhia de vocês... de alguns a algazarra; de outros, a cumplicidade serena.

Desejarei estarmos vivos para tudo isso não seja um conto natalino.

Nunca fui muito de natais, mas quem sabe o de São Luís seja melhor do que o de Nova Iorque...

Em homenagem aos meus amigos terei caranguejo e arroz de cuxá, Cola Jesus, incenso e mirra... Os meus tesouros são dignos dos Reis Magos.

Quando for meia-noite abraçarei aos meus e a cada um de vocês.

Desejarei o melhor de mim e nada pedirei em troca, porque em 2011 tive o melhor de vocês. E porque tive, obrigado.

Longa espera

Repararam nas ruas e avenidas de São Luís?

Sem carros, sem neuroses, sem atrasos.

Reparem! Dois terços dos motoristas foram espiar que Ano-Novo é esse além do além do Estreito dos Mosquitos.

Seiscentos mil veículos em circulação na capital. Não fosse a tevê, nem lembraria.

No bloco de entrevistas, um engenheiro eletricista, membro do Conselho Estadual de Trânsito, afirma: nossas avenidas são largas – oito metros de “caixa” – e podem suportar mais uma faixa de tráfego.

Ou seja. Podem entupir de carros à vontade.

Nem sei porque certas “ideias” não chocam mais.

Deve ser porque estou sempre à espera de sinais.

Poeirão

E mal foi inaugurado sem conclusão de obras, o Shopping da Ilha foi rebatizado “Shopping da Poeira”.

Decerto pelo espantoso volume de terra nas áreas sem urbanização em volta do prédio.

Durante a semana vazou o “disse me disse”.

Duas lojas de grife tiveram de cerrar as portas, às presas, devido ao desmoronamento do forro. Na falta de um mordomo, entrou em cena o providencial avanço da Via Expressa.

Nas missas das seis da tarde celebradas no local, construtor, administradora e condôminos fazem figa: chuvas em São Luís, só no segundo semestre.

Bem, em se tratando do impossível, tudo neste estado de coisas é possível.