Ajude-me a pensar as pesquisas de intenção de votos para a prefeitura de São Luís.
Some o percentual dos oito candidatos oficiais, acione os outros dois concorrentes diretos ao cargo – “Nenhum deles” e “Não sabe / Não Respondeu” – e chegaremos a 100,1%.
Se você acha que 0,1% não faz falta nessas horas, refaça o cálculo.
O total do 4º, 5º, 6º e 8º candidatos é igual a 11,2%.
O bloco do “Não sabe / Não Respondeu” tem 11,1%.
Sabe aonde foi parar aquele 0,1%?
Total de visualizações de página
domingo, 16 de setembro de 2012
Tony
O Maranhão perdeu neste sábado o radialista Tony Castro.
Paraense, poucos gostaram desta terra como ele. Era, portanto, mais maranhense que muita gente nascida às margens do Itapecuru e do Pindaré.
Um homem simples no dia-a-dia, um gigante no microfone das emissoras onde emprestou voz e comentários.
Trabalhos juntos, eu repórter noviço de O Imparcial, ele na extinta Rádio Gurupi, dos Diários Associados.
Já era profissional experiente, e sempre me dispensou grande consideração. Ainda que afastados pelo afazeres, os amigos comuns traziam e retornavam notícias nossas.
Jamais esqueci. Cobríamos o Carnaval – quando o desfile era na Praça João Lisboa – e ele me estendeu o microfone. Falei mil bobagens; o diabo ri até hoje. Benevolente, Tony jamais me repreendeu.
Ficou a lição. Continuo amante dos disparates e atos falhos.
As durezas da vida e da profissão fizeram Tony hábil na cobertura de quaisquer eventos – do futebol à política.
O que gostava nele? Ter opinião própria – produto de primeiríssima necessidade tão escasso no mercado.
A opinião o matou. Foi? Melhor isso, que não sei sofrer pior que a falta dela.
Paraense, poucos gostaram desta terra como ele. Era, portanto, mais maranhense que muita gente nascida às margens do Itapecuru e do Pindaré.
Um homem simples no dia-a-dia, um gigante no microfone das emissoras onde emprestou voz e comentários.
Trabalhos juntos, eu repórter noviço de O Imparcial, ele na extinta Rádio Gurupi, dos Diários Associados.
Já era profissional experiente, e sempre me dispensou grande consideração. Ainda que afastados pelo afazeres, os amigos comuns traziam e retornavam notícias nossas.
Jamais esqueci. Cobríamos o Carnaval – quando o desfile era na Praça João Lisboa – e ele me estendeu o microfone. Falei mil bobagens; o diabo ri até hoje. Benevolente, Tony jamais me repreendeu.
Ficou a lição. Continuo amante dos disparates e atos falhos.
As durezas da vida e da profissão fizeram Tony hábil na cobertura de quaisquer eventos – do futebol à política.
O que gostava nele? Ter opinião própria – produto de primeiríssima necessidade tão escasso no mercado.
A opinião o matou. Foi? Melhor isso, que não sei sofrer pior que a falta dela.
O nosso Titanic
“Este é o perfil de Haroldo Saboia, um talássico que se orgulha de ter nascido nesta Upaon-Açu dos tupinambás”.
Talássico. Relativo ao mar e às águas oceânicas profundas.
O articulista do PSOL, no Jornal Pequeno deste domingo, não quis dizer que a candidatura de Haroldo à prefeitura de São Luís afundou ou está em vias de submergir, quis?
Nem a tragédia do Titanic mereceu igual tratamento, creio.
Talássico. Relativo ao mar e às águas oceânicas profundas.
O articulista do PSOL, no Jornal Pequeno deste domingo, não quis dizer que a candidatura de Haroldo à prefeitura de São Luís afundou ou está em vias de submergir, quis?
Nem a tragédia do Titanic mereceu igual tratamento, creio.
Ditado reciclado
“Em terra de cego, quem tem um olho não toma banho na praia do Caolho ou conversa olho a olho com o Holanda Júnior”.
Ora, veja só!
“Gosto de fazer política olhando no olho das pessoas”, diz Holanda Júnior.
Com a surpreendente afirmativa, não admira o candidato dividir a liderança pela prefeitura de São Luís com o prefeito-candidato, que estaria sendo vítima de olho-grande, dizem.
Ainda que você não veja, há meses HJ fala com sucesso a caolhos e ciclopes.
E os outros concorrentes, míopes, a jurarem: o oftalmologista da campanha era o Tadeu Palácio.
Era.
Com a surpreendente afirmativa, não admira o candidato dividir a liderança pela prefeitura de São Luís com o prefeito-candidato, que estaria sendo vítima de olho-grande, dizem.
Ainda que você não veja, há meses HJ fala com sucesso a caolhos e ciclopes.
E os outros concorrentes, míopes, a jurarem: o oftalmologista da campanha era o Tadeu Palácio.
Era.
A política em tour
A licença do presidente da Embratur para tocar campanhas eleitorais no Maranhão não significa que o turismo político está em baixa, significa?
Tem programa para o domingo?
Carros, carroças, patins, motos, bicicletas, patinetes e pangarés estão mobilizados e a postos para a megacarreata do prefeito-candidato neste domingo.
A ordem do comando de campanha é tomar ruas e avenidas de São Luís, e multiplicar buzinas e engarrafamentos que você e o Holanda Júnior não encontram nem durante a semana.
O difícil, creio, será o furdunço encontrar pontos de ultrapassagem.
Que tal na Via Expressa?
Depressa!
A ordem do comando de campanha é tomar ruas e avenidas de São Luís, e multiplicar buzinas e engarrafamentos que você e o Holanda Júnior não encontram nem durante a semana.
O difícil, creio, será o furdunço encontrar pontos de ultrapassagem.
Que tal na Via Expressa?
Depressa!
Assinar:
Postagens (Atom)