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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Guerra e pax



Depois de sofrer assalto, esta semana, a casa de velórios “Pax União” em São Luís vai trocar a velha máxima por frase mais atual:

“Descanse em Pax, mas, por via das dúvidas, mantenha os olhos bem abertos a quem não vem”.

Os buracos da máscara



Sabe-se de cidades que medem o desenvolvimento socioeconômico pelo tamanho do PIB.

Em São Luís, transformaram o indicador em Produção Incessante de Buracos.   

Não há rua ou avenida que não tenha os seus; não há bairro ou invasão onde não descobrem estragos provocados por corpos maiores e mais devastadores que meteoros.

Ter buracos à vista e em profusão é sinal claríssimo do novo status emergente. 

“Estar no buraco”, “entrar pelo buraco” ou “rolar na buraqueira” ditam a moda na metrópole ludovicense.

Em justaposição, “sair do buraco” se tornou algo ainda mais catastrófico que ter buraco único para tantas mágoas.

No Estado, centenas de prefeituras estão no buraco, e não se sabe de nenhuma que queira sair dele. Ao contrário, quanto mais buracos, melhor a colheita de votos e fundos.   

E você? 

Quantos buracos tem a oferecer a sua cidade?

Em clima de mudanças



A prefeitura de Caxias (MA) mandou passear, e de uma só canetada, mais de 15 mil servidores públicos. 

Outros 35 mil ficaram no cargo sob promessa de trabalho árduo. 

Devem observar em qual quintal chove mais e menos respinga: em Timon ou Teresina.