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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A festa

Na São Luís onde tudo acontece por nada e nada acontece.

Recepção de casamento contratada com antecedência e a peso de ouro.

No dia, o pagode solto, a mãe da noiva se empolga, saca o talão de cheques e pede a prorrogação do comes e bebes.

O pessoal do buffet olha com desdém para ambos e solta o ultimato.

A senhora teria meia hora para terminar a folia e dispersar os convidados, sob pena de todos serem enxotados pela polícia.

A senhora implora, chora, clama por serenidade, alude, em desespero, ao trauma e constrangimento dos recém-casados e convivas.

Qual nada!

Quem foi ao rega-bofe conta horrores sobre o final da festa.

A máquina do mundo

"E se não podemos consertar radicalmente a máquina do mundo (que já saiu da fábrica bem desarranjada, graças a Deus!) procuremos ao menos ir deitando um escasso pingo de azeite em cada uma das suas molas perras, para que o monstro canse e triture o menor número possível de vítimas."

De Olavo Bilac, "príncipe dos poetas brasileiros" e membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Choque econômico

“...Para Nonato Castro, diretor de Distribuição da CEMAR, este projeto vai causar um grande impacto na preservação do meio ambiente e na economia do maranhense..."

De release distribuído pela Cemar (centrais elétricas) sobre o ECOCEMAR, programa para coleta de produtos recicláveis com apoio da comunidade.

Se vai provocar grande impacto na economia, imagine a intensidade do choque.

Não será na próxima conta, será?