São Luís está a poucas horas da receita da
imortalidade.
Visto que é terminante proibido adoecer a
quem não dispõe de dinheiro ou plano de saúde, só falta agora os coveiros do
município abandonarem pás e covas por atraso de salário.
De jalecos vazios desde novembro, os médicos
do Socorrão II saíram na frente.
E o parcelamento de salários anunciado pela
prefeitura?
E aquele R$ 1 milhão que não conseguiu
levantar o Carnaval, e seria o abre-alas da Saúde?
Em fevereiro, tudo é hospital?
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Cidades invisíveis
Descobrem casa estreitíssima na Madre Deus.
Construída sobre o passeio público, mal cabe o morador em pé.
Caso o Crea e a Blitz Urbana percorram meia dúzia de bairros e conjuntos de São Luís, vão flagrar descobertas bem mais interessantes, e em série.
Muros, casas, acréscimos e comércios que engoliram calçadas; escadas de acesso a pavimento superior erguidas sobre o passeio público; esgotos domésticos direcionados a sarjetas; animais a pastar em praças; lixo atirado em qualquer terreno que julguem baldio.
As duas São Luís – a antiga e a “moderna” – continuam inteiramente invisíveis a quem não quer ver.
Caso o Crea e a Blitz Urbana percorram meia dúzia de bairros e conjuntos de São Luís, vão flagrar descobertas bem mais interessantes, e em série.
Muros, casas, acréscimos e comércios que engoliram calçadas; escadas de acesso a pavimento superior erguidas sobre o passeio público; esgotos domésticos direcionados a sarjetas; animais a pastar em praças; lixo atirado em qualquer terreno que julguem baldio.
As duas São Luís – a antiga e a “moderna” – continuam inteiramente invisíveis a quem não quer ver.
Passe-partout da folia
São Luís receberá 130 mil turistas no
Carnaval.
Difícil não será explicar a esse exército carnavalesco o erro de folia.
Divida-os em “blocos” de 500 brincantes, e veja quantos hotéis serão necessários para hospedá-los.
Ah, o pessoal não virá aqui para dormir!
É, talvez, então, venha acordar a cidade.
Difícil não será explicar a esse exército carnavalesco o erro de folia.
Divida-os em “blocos” de 500 brincantes, e veja quantos hotéis serão necessários para hospedá-los.
Ah, o pessoal não virá aqui para dormir!
É, talvez, então, venha acordar a cidade.
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