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domingo, 28 de outubro de 2012

De novo?!!!

Sensação de vazio invadiu sessões de votação em São Luís.

Eleição rápida? Não, abstenção recorde, segundo os mesários.

Singela homenagem

A placa é de rua em Oeiras, Portugal.

Imagine o exemplar indicativo no Brasil.

Faltariam vias, por certo, a tantos homenageados.

João do Rio

“Nas sociedades organizadas interessam apenas: a gente de cima e a canalha. Porque são imprevistos e se parecem pela coragem dos recursos e a ausência de escrúpulos”.

Sacada genial de Godofredo de Alencar, um dos muitos pseudônimos de João do Rio, jornalista e intelectual que escandalizou o Rio de Janeiro do início do século XX.

Seu nome de batismo: João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. O Paulo Barreto aparece em vários escritos.

Foi o primeiro jornalista a escrever em jornais sobre a dura realidade dos morros cariocas.

Era useiro e vezeiro dos lugares estranhos e nada recomendáveis, segundo visão da época.

Vestia-se com refinamento e ostentação, não importa onde estivesse. Nesse quesito, era um "dândi de salão", diziam.

Trouxe também aos leitores, em crônicas imperdíveis, os rituais de macumba e toda sorte de gente socialmente excluída.

Muito moreno (quase negro), homossexual e culto (traduziu Ibsen e Oscar Wilde), João do Rio era sucesso de público.

Tanto sucesso o levou a colecionar uma multidão de inimigos e críticos vorazes, o maior deles Humberto de Campos.

A inimizade estrangulou de vez com a eleição do escritor maranhense para a Academia Brasileira de Letras. O episódio serviu de pretexto para que João do Rio se afastasse em definitivo da ABL.

No círculo de amigos íntimos, nada menos que a americana Isadora Duncan – virtuose da dança.

João do Rio morreu em 1921, aos 39 anos.

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