E o papagaio virou “pipa” na matéria exibida pela TV Mirante nesta terça-feira, 29, de Imperatriz. No ar, casos e perigos do uso do cerol na linha de empinar.
Era “pipa” pra lá, “pipa” pra cá, repetiam repórter e “pipeiros”.
Vi-me menino, cercado de papagaios, grude e vidros de magnésia reduzidos a pó, a frustração eterna por não ter aprendido a lancear bem.
Empinar “pipa”, empinei não. Só as maravilhas aladas do Zezé Caveira, um ou outro “bode” e “suru”. “Jamantas”, quem me dera!
É, cada vez mais o maranhense deixa o linguajar regional em troca de globalização que nem conhece ou sabe onde mora.
Perguntar a quem de hoje se conhece “preto-fugido”, “canção”, “cabra cega”?
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Medições na medida
Técnicos da USP (Universidade de São Paulo) constataram, entre março de junho de 2008, irregularidades na cobrança de contas emitidas pela Cemar (Companhia Energética do Maranhão).
Para o que foi pago a maior foi apontado um culpado: erro no manuseio de um programa de computador da empresa.
O Ministério Público estadual instalou inquérito civil para apurar a questão.
O documento produzido a partir de contas de contas de consumidores prejudicados, laudos e relatórios resultou em mais de 1.300 páginas.
O MP propôs à Cemar a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir a devolução de valores aos consumidores lesados.
Nunca se soube.
O número de cobranças indevidas, o valor cobrado a mais, quando o dinheiro foi devolvido.
Era uma vez 2008.
Para o que foi pago a maior foi apontado um culpado: erro no manuseio de um programa de computador da empresa.
O Ministério Público estadual instalou inquérito civil para apurar a questão.
O documento produzido a partir de contas de contas de consumidores prejudicados, laudos e relatórios resultou em mais de 1.300 páginas.
O MP propôs à Cemar a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir a devolução de valores aos consumidores lesados.
Nunca se soube.
O número de cobranças indevidas, o valor cobrado a mais, quando o dinheiro foi devolvido.
Era uma vez 2008.
Gatos mortos nos chafarizes
Ana Joaquina Jansen Pereira, a Ana Jansen, morreu em 11 de abril de 1869, aos 76 anos.
Cento e vinte e oito contos e cento e sessenta e nove mil réis.
Esse é o valor dos bens levantados no testamento da senhora de escravos.
Em dinheiro atual, seriam cerca de nove milhões de reais.
Calcula-se ter sido a pessoa mais rica do Maranhão no seu tempo.
A fortura, o poder de mando e as atrocidades de Donana eram comentados na corte de Pedro II.
O imperador, contudo, a ela negou o ambicionado título de Baronesa de Santo Antônio.
De onde veio o dinheiro de Ana Jansen?
Dos três casamentos com homens abastados e dos muitos negócios escusos.
Um corriqueiro era a cobrança pela distribuição da água em São Luís.
O serviço era gratuito, mas usava estratégia infame para ninguém usasse a dos chafarizes públicos e, sim, a da sua fazenda.
Era prática corrente atirar gatos mortos e apodrecidos nas fontes.
Cento e vinte e oito contos e cento e sessenta e nove mil réis.
Esse é o valor dos bens levantados no testamento da senhora de escravos.
Em dinheiro atual, seriam cerca de nove milhões de reais.
Calcula-se ter sido a pessoa mais rica do Maranhão no seu tempo.
A fortura, o poder de mando e as atrocidades de Donana eram comentados na corte de Pedro II.
O imperador, contudo, a ela negou o ambicionado título de Baronesa de Santo Antônio.
De onde veio o dinheiro de Ana Jansen?
Dos três casamentos com homens abastados e dos muitos negócios escusos.
Um corriqueiro era a cobrança pela distribuição da água em São Luís.
O serviço era gratuito, mas usava estratégia infame para ninguém usasse a dos chafarizes públicos e, sim, a da sua fazenda.
Era prática corrente atirar gatos mortos e apodrecidos nas fontes.
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