“Lábios que provam o álcool não provarão os nossos”.
Publicidade norte-americana antiálcool de 1919.
A mensagem foi divulgada um ano antes da Lei Seca (1920 a 1933), um período fecundo para a fabricação e comercialização ilegal de bebidas alcoólicas, e que levou gângsters como Al Capone a reunir enorme fortuna.
The Noble Experiment, como também era conhecida a lei, só seria revogada no governo do presidente Franklin Roosevelt.
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Aos olhos de agosto
Há algo de estranho no ar, e não são aeronaves perdidas num tirirical de dúvidas.
Não fosse essa celeumazinha de meio vintém entre governo e prefeitura (eu não libero porque você não me deixou fazer) pra sacudir esses dias mornos, diria que Macondo veio passar temporada sem volta nessa ilha de solidão imensa.
A cidade anda numa tristeza de dar dó, reparem. E numa indolência somente comparável a quem perdeu refinaria e energia.
Cada habitante se comporta como se chegada a hora de prestar contas com o juízo final.
Em cada semblante o abatimento de quem perdeu milhões nas bolsas de valores e na Nasdaq.
Estamos perdendo o ministro do Turismo ou os turistas é que perderam as coordenadas de tão decantada alegria?
Não há cidade feliz com amores e poetas tristes.
Pois onde estão os amores que não os encontro sob nenhum sol?
Talvez os poetas nos livrem de tamanha tristeza.
Há amores à venda nos shoppings.
À vista ou a crediário?
Não, há algo definitivamente estranho no ar.
A mídia esconde porque não encontra o que noticiar.
Os blogueiros calam porque perderam a quem anunciar.
Deputados da oposição elogiam as UPAs do governo.
Viu, e ainda querem que não veja o vazio que tomou conta do poder.
Ah, São Luís, porque te deixaram tão esquiva assim?
Talvez em setembro, talvez com a volta das marés.
Não fosse essa celeumazinha de meio vintém entre governo e prefeitura (eu não libero porque você não me deixou fazer) pra sacudir esses dias mornos, diria que Macondo veio passar temporada sem volta nessa ilha de solidão imensa.
A cidade anda numa tristeza de dar dó, reparem. E numa indolência somente comparável a quem perdeu refinaria e energia.
Cada habitante se comporta como se chegada a hora de prestar contas com o juízo final.
Em cada semblante o abatimento de quem perdeu milhões nas bolsas de valores e na Nasdaq.
Estamos perdendo o ministro do Turismo ou os turistas é que perderam as coordenadas de tão decantada alegria?
Não há cidade feliz com amores e poetas tristes.
Pois onde estão os amores que não os encontro sob nenhum sol?
Talvez os poetas nos livrem de tamanha tristeza.
Há amores à venda nos shoppings.
À vista ou a crediário?
Não, há algo definitivamente estranho no ar.
A mídia esconde porque não encontra o que noticiar.
Os blogueiros calam porque perderam a quem anunciar.
Deputados da oposição elogiam as UPAs do governo.
Viu, e ainda querem que não veja o vazio que tomou conta do poder.
Ah, São Luís, porque te deixaram tão esquiva assim?
Talvez em setembro, talvez com a volta das marés.
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