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sábado, 18 de agosto de 2012

Os incendiários

Esta seria uma história real e teria ganho o primeiro lugar no Criminal Lawyers Award Contest.

Um advogado de Charlotte (Carolina do Norte) comprou uma caixa de charutos muito raros e muito caros.

Tão raros e caros que os colocou no seguro, contra fogo, entre outras coisas.

Depois de um mês, tendo fumado todos eles e ainda sem ter terminado de pagar o seguro, o advogado entrou com um registro de sinistro contra a companhia de seguros.

Nesse registro, o advogado alegou que os charutos haviam sido perdidos em uma série de pequenos incêndios.

A companhia de seguros recusou-se a pagar, citando o motivo óbvio: que o homem havia consumido seus charutos da maneira usual.

O advogado processou a companhia... E ganhou.

Ao proferir a sentença, o juiz concordou com a companhia de seguros que a ação era frívola.

Apesar disso, o juiz alegou que o advogado "tinha posse de uma apólice da companhia na qual ela garantia que os charutos eram seguráveis e, também, que eles estavam segurados contra fogo, sem definir o que seria fogo aceitável ou inaceitável" e que, portanto, ela estava obrigada a pagar o seguro.

Em vez de entrar no longo e custoso processo de apelação, a companhia aceitou a sentença e pagou US$ 15.000,00 ao advogado, pela perda de seus charutos raros nos incêndios.

Depois que o advogado embolsou o cheque, a companhia de seguros o denunciou, e fez com que fosse preso por 24 incêndios criminosos.

Usando seu próprio registro de sinistro e seu testemunho do caso anterior contra ele, o advogado foi condenado por incendiar intencionalmente propriedade segurada e foi sentenciado a 24 meses de prisão, além de uma multa de US$ 24.000,00.

Moral da história:

Cuidado com o que você faz!

A outra parte também pode ter um advogado:

Melhor e mais esperto.

Os três tenores

São Luís, época junina.

Três amigos conhecem e começam a namorar três irmãs.

Paixão em alta, certa noite resolver dedicar serenata às amadas.

Violão em punho, repertório em dia, seguem para a casa das moças. A rua é tomada pelos sucessos do momento.

Lá pela décima música, os cantores veem quando uma luz se acende.

- Elas estão acordadas. Vamos caprichar mais – diz um seresteiro.

Música vai, música vem, e nada de janela aberta.

Impacientes com a demora, os três lançam súplicas:

- Aparece, Sicrana!

- Aparece, Beltrana!

- Aparece, Fulana!

Mal pedem a presença dos amores, a janela abre e surge “menina” de 1,90 metro em lingerie e cremes.

- Fulana, Sicrana e Beltrana foram namorar. Só eu, Tuniquinho, tô aqui em casa...

- E quem és tu, desgraçado?

- Ora, eu sou a irmãzinha delas!

Por pouco, soube-se depois, Tuniquinho não foi atingido por “facas amoladas” e “bandeiras de aço”.

Por longo tempo, as sete personagens não foram vistas na cidade.

Belas e alegres, as moças continuam os namoros.

Tuniquinho, coitado, ainda espera serenata igual.

São tantas emoções

Os governos Roseana Sarney e Cid Gomes chegam a empate técnico no quesito festanças.

Eles investiram R$ 3 milhões no tenor espanhol Plácido Domingo para inauguração, esta semana, do Centro de Convenções Cearense (CEC) – o segundo maior do país, dizem.

Somados o cachê de Roberto Carlos e trupe de artistas nacionais que virão cantar nos 400 anos de São Luís, em setembro, o aniversário não deve sair por menos.

Tomara saiamos da festa com o rei na barriga.