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sexta-feira, 22 de junho de 2012
A marca do caos
Estranho o entusiasmo do Detran ao primeiro milhão de veículos emplacados no estado.
Ainda que a marca signifique reforço e tanto no caixa do governo e municípios, a falta de vias e a situação caótica do trânsito em São Luís – onde se concentra em torno de 70% da frota – turvam a comemoração.
Corrijo o engano.
É época junina e de foguetório farto aos santos e milagres de casa.
Anarriê!
Uma escola especial
A Escola João Mohana, no Vinhais, atende a 205 crianças especiais.
É uma das raras instituições especializadas, em São Luís e no estado, no atendimento a casos de autismo e síndromes diversas.
Dinheirinho contado a tostão, sobrevive de doações aleatórias, quase sempre oferta dos pais e anônimos.
Uma autoridade do Ministério Público Federal conseguiu que três TCOs (Termo Circunstanciados de Ocorrência) – típicos em casos de menor potencial ofensivo – fossem transformados em pequenos serviços de reforma.
O governo estadual não ajuda? Ajuda.
Duzentos e dezenove reais por mês, a título de “merenda escolar”. Quase um real por aluno, a cada trinta dias.
Papel higiênico, fraldas e materiais descartáveis, alimentação? A escola se vire.
A João Mohana esteve na mídia em 2009, e não pela excelência de serviços.
Acompanhado por professores, um grupo de alunos foi barrado em supermercado da capital – o Mateus – com desculpa estafafúrdia. Visitas escolares ao estabelecimento deveriam ser previamente agendadas.
Resposta explícita do preconceito, caso encerrado e nunca convenientemente explicado.
João Mohana – que dá nome à escola, e morto em 1995 – foi um médico, escritor e educador maranhense.
É uma das raras instituições especializadas, em São Luís e no estado, no atendimento a casos de autismo e síndromes diversas.
Dinheirinho contado a tostão, sobrevive de doações aleatórias, quase sempre oferta dos pais e anônimos.
Uma autoridade do Ministério Público Federal conseguiu que três TCOs (Termo Circunstanciados de Ocorrência) – típicos em casos de menor potencial ofensivo – fossem transformados em pequenos serviços de reforma.
O governo estadual não ajuda? Ajuda.
Duzentos e dezenove reais por mês, a título de “merenda escolar”. Quase um real por aluno, a cada trinta dias.
Papel higiênico, fraldas e materiais descartáveis, alimentação? A escola se vire.
A João Mohana esteve na mídia em 2009, e não pela excelência de serviços.
Acompanhado por professores, um grupo de alunos foi barrado em supermercado da capital – o Mateus – com desculpa estafafúrdia. Visitas escolares ao estabelecimento deveriam ser previamente agendadas.
Resposta explícita do preconceito, caso encerrado e nunca convenientemente explicado.
João Mohana – que dá nome à escola, e morto em 1995 – foi um médico, escritor e educador maranhense.
Frango falador
Chips achados em frango que iria “alimentar” preso.
Pois os agentes penitenciários do presídio São Luís II deveriam ter deixado o banquete ocorrer sem atropelos.
Talvez observando como aves falam na cadeia, aqui de fora aprendessem como evitar que celulares emudeçam ou soltem pios.
Aliás, o sistema de telefonia móvel só tem total mobilidade nos presídios.
Sabe de algum celular de preso fora de área, sem linha ou desligado por falta de pagamento?
Só por curiosidade.
Qual o fim do tal frango chipado?
Revés político
O DEM oficializou apoio ao pré-candidato do PT à Prefeitura de São Luís (MA), Washington Luiz de Oliveira, vice-governador do estado e nome da governadora Roseana Sarney (PMDB) para chegar ao La Ravardière.
O balé de siglas parece compreensível: DEM e PT passaram a unir talheres e pratos desde a eleição roseanista.
O lado irônico da política, e que poucos parecem lembrar.
Nas eleições para prefeito em 2008, o DEM apresentou Raimundo Cutrim como candidato. Derrotados, os democratas ficaram mudos no 2º turno.
Cutrim, hoje deputado estadual pelo PSD, não é candidato a prefeito em 2012, mas vive inferno astral sem precedentes na política.
O ex-homem forte de Roseana na pasta da Segurança Pública foi acusado esta semana de envolvimento com a morte do jornalista Décio Sá, segundo relato do executor.
Cutrim nega. A governadora disse não acreditar na acusação contra o ex-auxiliar.
Quem quer ser milionário?
Dois em cada três habitantes vivem na miséria em Marajá do Sena, no Maranhão.
O nome do município foi o que de melhor encontraram, em dezoito anos de fundação, para justificar tanto infortúnio.
Enquanto a riqueza não chega, os marajás esperam quem lhes indique os caminhos do Taj Mahal ou da mega-sena de Natal.
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