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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A marca dos tombos

Dependesse unicamente dos seus “donos”, os prédios do centro histórico de São Luís estariam em cemitério, e sem lápide de identificação.

Mais que cultura e história, a cidade pede estacionamentos a um milhão de carros, decidiram.

Os tolos sequer percebem. Sem cultura e história, nem carros haverá por guardar.

Quem visitaria senhora velha e sem atrativos, a quem os filhos bárbaros arrancaram nobreza e dignidade?

Domingo no parque

Fui a um condomínio de apartamentos neste domingo. Obra “nova”, um ano se muito, construtora de fama no estado.

Em menos de quinze minutos derrubo em série o encantamento dos moradores.

O ferro das sacadas seriamente corroído pelo salitre, sobras de materiais de construção atiradas ao relento, a fiação elétrica na entrada dos prédios exposta e de fácil alcance a crianças e adultos, um elevador treme-treme por uso anterior e falta de manutenção, milhares de metros quadrados e nenhuma árvore por perto.

Se percebi o apanhado de traquinagens em rápida visita, custo a acreditar que o agente financiador e órgãos de fiscalização do município não as tenham visto.

O preço do imóvel? A perder de vista.