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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
O primeiro erro
Repousa em Pero Vaz de Caminha o primeiro erro histórico do Brasil recém-descoberto.
O nome do escrivão português da frota de Cabral – e o autor da célebre Carta de Caminha – há séculos é lembrado quando recontam a trajetória de favores neste país.
Atribuem a ele, erroneamente, o primeiro pedido de emprego ao rei para benefício de um genro.
Basta conhecer o final da carta para descobrir que o pedido foi outro.
"E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro, o que Dela receberei em muita mercê.
Beijo as mãos de Vossa Alteza" (Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500).”
Coisas de pai extremado.
Isabel de Caminha, filha única do escrivão, era casada com Jorge de Osório, a quem a justiça portuguesa conhecia bem.
Contam sobre ele ser indivíduo de maus costumes. Foi preso por assalto à mão armada e condenado a degredo na ilha de São Tomé, na África.
A História não registra a duração do castigo imposto ao genro e se Dom Manuel I atendeu ao pedido de soltura.
Quase tudo
"A internet sabe quase tudo, mas não nos conta quase nada. O número de bytes criados por ano pela internet e armazenados está na ordem de 100 exabytes (1018 EB) por ano. Aproximadamente, a internet cria 100 bilhões e bilhões de bytes por ano. Trezentos vezes mais do que todas as bibliotecas por ano. A quantidade de dados sendo criados é tão inacreditável que não dá nem para entender quanto é. O que antes eram dados e informações que tinham valor perdeu o valor. Hoje tem valor aquilo que você extrai dos dados e informações. E o que você extrai chama-se conhecimento. Hoje todos somos trabalhadores do conhecimento. Conhecimento é a nova moeda. Quanto mais conhecimento você tem, mais rico você é. Minha profissão é comprar e vender conhecimento. Eu compro lendo. Aí eu vendo. Vendo em palestras. Sou um mercador do conhecimento. Não interessa saber se a internet é boa ou má. Ela está aí. Temos é que aproveitar. Tentar extrair de todos os dados da internet e transformar em conhecimento. A internet nos transformou em trabalhadores do conhecimento."
Do brasileiro Jean Paul Jacob, pesquisador emérito da IBM, na revista Época, ao ser perguntado se a internet nos deixa preguiçosos.
Do brasileiro Jean Paul Jacob, pesquisador emérito da IBM, na revista Época, ao ser perguntado se a internet nos deixa preguiçosos.
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