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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

No melhor da festa

Há pelos ares o prenúncio de um grande 2013 para o Maranhão e todos os maranhenses paridos ou não nesta terra.

Afinal, quantos estados podem dizer por aí ter bala na agulha para pedir e confirmar um empréstimo de R$ 1,5 bilhão, e logo no início do ano?

Com um dinheirão desses é legítimo afirmar: teremos São João e Natal gordos, e “magérrimo” foi apenas o Carnaval de passarela que São Luís não pode patrocinar porque não tinha um empréstimo à mão.

Aliás, a cor desse dinheiro deve perturbar o sono de vivos e fantasmas que povoam o La Ravardière.

A partir de agora, a Europa nos olhará com respeito; entraremos no exclusivo Facebook do Obama.

Pense na dinheirama e visualize estradas ladrilhadas com pedrinhas de brilhantes, doentes tratados a brioche e pão de ló, praias e esgotos limpos como cofres municipais.

Temos dez prêmios da virada e, portanto, não é hora de contas ninharias.

Pagaremos a conta, é evidente, mas pense positivo.

A menos que seja podre de rico, ninguém sorri ou faz festa sem boa cota de sacrifícios e artifícios.

A alma do negócio

O prefeito Holanda Júnior anda calado de tal forma que algum descrente dos infindáveis mistérios de São Luís poderia pensar:

Flávio Dino deu uma trégua dos negócios do turismo para negociar os assuntos mais urgentes do La Lavardière.

Será a tal alma do negócio?

Homem ao mar!

Soa como balela aquela conversa do governo federal quanto a medidas protetivas à cultura negra e comunidades quilombolas. 

Na surdina, a União desapropriou área em Itaguaí, no Rio, para futuras bases das Forças Armadas – e do interesse, em especial, da Marinha.

O projeto militar tem foco definido: o lançamento das instalações onde será construído o primeiro submarino nuclear do país.

O espaço, a 75 km da capital carioca, tem como vizinho a comunidade quilombola de Marambaia, em Mangaratiba. 

Pode apostar.

Ou superamos “Yellow Submarine”, dos Beatles, ou afundamos de vez.