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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Diversidade
Cães e gatos a passear.
Ninos e ninas homos a falsear.
Policiais em compasso de espera ao novo crime que virá.
A malhadora passa em passo que não passa.
Passageira, a vida passa e não traz passas.
Independentes
7 de Setembro na Avenida Paulista, São Paulo.
Estudantes protestam contra a corrupção e querem o voto distrital.
Mobilização pela internet, marcha barulhenta, a polícia que não marcha acompanha de perto.
À frente, centenas e se juntam a adultos em fila na rua.
É dia de banda coreana, danças coreanas, rostos coreanos.
Os asiáticos invadiram o Brasil dependente.
Fila enorme, de dobrar quarteirão, e de não dobrar a paciência de quem espera.
Gritinhos nervosos, faixas, trajes esquisitos, cabelos maluquetes.
A fila não anda, andam os turistas à caça de bugigangas.
No Café Creme, vejo o mundo entre espelhos e concreto.
Viva a independência de cada um, não importa qual sentido deem a ela.
Dê a sua nota
O governo do Maranhão lança o “Viva Nota”. É uma reedição de algo já visto, o “Nota na mão”.
O “novo” chega com proposta de evitar a sonegação fiscal. Promete prêmios em dinheiro, distribuição gratuita de ingressos de futebol e outros espetáculos, e devolução ao consumidor de uma parte do ICMS.
O programa poderia se impor apenas se espelhando em iniciativa de êxito, o “Nota Paulista”.
Em São Paulo, todos a pedem pelos múltiplos incentivos: depósito de créditos em conta, descontos no IPVA, uso dos créditos para abater contas de luz, água, gás e telefone.
Os próprios lojistas – que também garantem vantagens – são os primeiros a oferecê-la.
Copiar não é erro. Erro é copiar mal.
E de mal a pior.
A quantas anda o futebol maranhense?
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