"Vossa excelência pode dizer isso e mais coisas, mas na verdade o que Vossa Excelência é mesmo é um protetor do jogo e do lenocínio, porque é um ladrão."
Resposta do deputado Antônio Carlos Magalhães, o ACM, a Tenório Cavalcanti, que acusara o então presidente do Banco do Brasil, Clemente Mariani, também baiano, de desviar verbas.
"Vai morrer agora mesmo", berrou Cavalcanti, o revólver em punho.
A Câmara Federal entra em hiseteria.
Contam que Antônio Carlos Magalhães, tremendo de medo, foi acometido de incontinência urinária. Gritava: "atira!".
Tenório não atirou. Rindo, disse: "só mato homem".
A vingança de ACM não tardaria.
Tenório Cavalcanti teve armas apreendidas e direitos políticos cassados pelo golpe militar de 1964.
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sábado, 20 de agosto de 2011
Sou macho
"Não sou comunista, não sou farcista, nem sou covarde. Sou Tenório. Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque, e tem mais, sou macho".
Do ex-deputado federal e advogado Tenório Cavalcanti, o “Homem da Capa Preta”, lendário político alagoano que se transformou no “Rei da Baixada Fluminense” pela defesa intransigente dos nordestinos que migravam para o Rio.
No início dos anos 50, a polícia fez cerco ostensivo a duas casas de Cavalcanti, após constatada a sua participação no assassinato de um delegado paulista contratado pelas elites de Caxias (RJ) para matá-lo.
O aparato foi desfeito graças à intervenção de políticos como Nereu Ramos, presidente da Câmara, Osvaldo Aranha, ex-ministro da Fazenda, e Afonso Arino, na época deputado e futuro presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Tenório Cavalcanti sempre andava com "Lurdinha", uma submetralhadora alemã, presente do general Góis Monteiro.
Do ex-deputado federal e advogado Tenório Cavalcanti, o “Homem da Capa Preta”, lendário político alagoano que se transformou no “Rei da Baixada Fluminense” pela defesa intransigente dos nordestinos que migravam para o Rio.
No início dos anos 50, a polícia fez cerco ostensivo a duas casas de Cavalcanti, após constatada a sua participação no assassinato de um delegado paulista contratado pelas elites de Caxias (RJ) para matá-lo.
O aparato foi desfeito graças à intervenção de políticos como Nereu Ramos, presidente da Câmara, Osvaldo Aranha, ex-ministro da Fazenda, e Afonso Arino, na época deputado e futuro presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Tenório Cavalcanti sempre andava com "Lurdinha", uma submetralhadora alemã, presente do general Góis Monteiro.
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