Referi-me em postagem anterior a anúncio de
sequestro por telefone, e quase esqueço a motivação para o tema.
No início da tarde de
quinta-feira, uma mulher invade agência bancária na Praça Pedro II. Entre
gritos de agonia, mal consegue balbuciar o rapto da filha. Aos pedidos de socorro se juntam ecos
solidários e o indefectível aviso: “É golpe!”.
A mulher, em transe, nada escuta. Ouvira a
voz da filha, era o bastante. O terror se desfaz quinze minutos mais tarde, com
a chegada do marido. A “vítima” estava bem.
Antes que a censurem por desconhecer
seguidos alertas da polícia a casos dessa natureza, relembro episódio ocorrido
há anos com uma amiga jornalista.
Revivi naquela tarde o desespero dela ao
chegar à empresa onde trabalhávamos com a notícia do sequestro da filha. Nada
do que os colegas diziam a tranquilizava. Como presumimos, era boato. Ainda
bem!
Coração de mãe bate diferente dos corações
alheios, sempre soube.
Pois reencontrei a amiga horas antes, no
almoço em restaurante. Ambas seguem de bem com a vida, ouvi entre sorrisos
e relatos profissionais.
Coincidências demais em um só dia.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
O rodo da fortuna
O centro do nada
O sequestro
Aconteceu em São Luís, não faz muito tempo.
Madrugada alta, um “sequestrador” acorda senhora com telefonema aterrador.
- Seu filho mais novo foi sequestrado. Pague o resgate, senão ele morre.
Mais de oito décadas de bem viver nos costados, a senhora não perdeu a impassividade e o fino trato diante dos pequenos contratempos.
- Pois dê surra bem dada nele, que não são horas de “menino” de quase 60 anos estar fora de casa!
Pego de surpresa no golpe, o “sequestrador” reage às turras:
- Vai dormir, velha doida!
E ela foi. Tranquilíssima.
Madrugada alta, um “sequestrador” acorda senhora com telefonema aterrador.
- Seu filho mais novo foi sequestrado. Pague o resgate, senão ele morre.
Mais de oito décadas de bem viver nos costados, a senhora não perdeu a impassividade e o fino trato diante dos pequenos contratempos.
- Pois dê surra bem dada nele, que não são horas de “menino” de quase 60 anos estar fora de casa!
Pego de surpresa no golpe, o “sequestrador” reage às turras:
- Vai dormir, velha doida!
E ela foi. Tranquilíssima.
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