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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Rompendo os trinta

Troço complicado esse Italuís. E sem gerenciamento então...

Quando não é rompimento da adutora é pane elétrica.

O sistema de abastecimento d´água de cinquenta por cento da capital foi entregue em 1981.

Ninguém se engane. A obra tem excelente padrão de qualidade. Desde os anos oitenta, contudo, a adutora de 57 quilômetros jamais recebeu manutenção.

Tanto é verdade que o primeiro da série de mais de quinze rompimentos ocorreu em 1992 – onde anos depois de inaugurada.

O Italuís foi construído pela Alcoa (hoje Alumar) ao custo de trinta milhões de dólares.

João Castelo, governador, quis administrar os recursos. Os gringos, mais sabidos, disseram não.

Prêmio de consolação: apresentá-la como realização de governo.

Colou.

É mole?

Não se sabe de um caso neste estado.

O casório gay escancarado e nenhum casal apalavrado.

Nenhuma histeria, nenhuma correria.

Nenhum noivo a mirar aliança e papel passado.

É moleza, fraqueza ou excesso de dureza?

A via

Via Expressa.

Sete quilômetros, cento e cinco milhões de reais, um ano de construção.

Para os mangues, pontes.

Pela cidade, nosso bolso nos conte.

A obra nem começou e já está prometida para o debute da quatrocentona.

Tanta pressa assim?

Para que não desvie do bom caminho.